Pesquisar este blog

sábado, 14 de outubro de 2017

De Luiz Philippe de Orleans e Bragança

"Sendo assim, é necessário definir um novo termo que represente nosso sistema econômico. Um sistema definido pela divisão do poder político e econômico nas mãos de oligarquias mutuamente dependentes. Um sistema no qual essas oligarquias controlam o estado e fazem de tudo para que o estado controle a economia e a sociedade. Utilizam-se da retórica socialista como meio de preservar o controle, pois o discurso dos heróis (estado) e vilões (Capital) encanta o imaginário coletivo, criando mitologias que eliminam do diálogo os liberais, que seriam um justo contraponto a essa lógica.

Gosto do termo "oligarquismo" para definir nosso modelo econômico. Esta expressão, embora dura, resume um problema histórico da estrutura política e econômica que temos de combater e encerra o debate sobre termos um modelo capitalista ou socialista.

... temos um sistema de governo que concentra poderes e centraliza cada vez mais as decisões. Poucos se beneficiam desse arranjo, a não ser aqueles que detêm o poder, os que estão próximos ao poder ou ainda os que pretendem criar um poder totalitário no Brasil. Em seu interesse de maximizar o lucro, fomentam controles de mercado que lentamente matam a livre iniciativa e a competição, deixando somente grandes empresários oligarcas e o governo como criadores de emprego e das poucas oportunidades.

Os grandes grupos econômicos desejam competição capitalista tanto quanto os populistas desejam compartilhar poder num estado de direito. Ou seja, nunca. Por esse motivo, os interesses desses dois grupos estão quase sempre alinhados e, quando há um estado oligárquico ou populista, o resultado é um sistema controlado centralmente, nos moldes é uma economia socialista.

O povo foi sucessivamente excluído da vantagem de viver e trabalhar no Brasil pelas constituições que colocam o estado à frente de tudo."

Nenhum comentário:

Postar um comentário