Eu não quero viver num país onde um cadáver com pedigree de esquerda é mais importante que o cadáver do João Ninguém.
Eu não quero viver num país que não dá a mínima para quase 70 mil joões ninguéns mortos por ano, mas que entre em frenesi quando a vítima da vez é militante comunista.
Eu quero viver num país onde sejam todos iguais perante a lei, independentemente da cor da pele, do gênero ou da filiação ideológica. Onde todas as vítimas mereçam consternação e reação dura das autoridades. Onde toda a vítima seja tratada como vítima, e onde os bandidos sejam tratados como bandidos.
Mas os caminhos para quem pensa desta forma são apenas dois:
1. Elegemos Bolsonaro presidente contra tudo, contra todos e contra a manipulação das urnas eletrônicas; ou
2. Nos apresentarão o velho bordão do governo militar: "Brasil, ame-o ou deixe-o".
Não há meio termo.
sexta-feira, 16 de março de 2018
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