Vi no Youtube que Adelio Bispo de Oliveira está prestes a virar celebridade midiática, pois cogita-se a hipótese de que dê uma entrevista para um grande canal de TV, em rede nacional, em horário nobre. Podem esperar, Adelio ainda será nome de ruas e de praças no Brasil, e poderão até criar um feriado nacional em sua homenagem.
Eu não sei quem mandou matar Bolsonaro, apenas desconfio. Mas, seja quem for, é algo muito grande, assustadoramente grande. As instituições, PF à frente, não parecem muito interessadas em descobrir os mandantes.
O plano provavelmente era que Adelio fosse morto pela multidão enfurecida logo após assassinar Bolsonaro, por isso a escolha de uma pessoa descartável, sem vínculos familiares ou profissionais. Mas a multidão se limitou a prender Adelio e entregá-lo para a polícia. Imagino que no primeiro momento os mandantes levaram um susto, não havia acontecido como planejado. Com medo, correram a contratar a peso de ouro os advogados mais caros do país. Tudo, claro, em dinheiro vivo.
Mas como essa gente é muito mais esperta que nós, eles já começam a vislumbrar a possibilidade de transformar o limão numa limonada. Com a participação da mídia (sempre ela) querem colocar Adelio no horário nobre para se apresentar como um "humilde pobre coitado, meio desajustado, vítima do discurso de ódio do Bolsonaro".
Logo veremos, no carnaval de 2019, as máscaras de Adelio entre as mais vendidas, e não é improvável que um dia ele vire samba enredo.
Tudo isto reflexo de um país em acelerado processo de decomposição moral.
sábado, 22 de setembro de 2018
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