Entregaram a honra, e terão a guerra

Esta frase é de Churchill.

Assisti há pouco um excelente vídeo do Nando Moura, onde ele avalia os passos da traição do traidor Mourão, exaltado pela mídia e pelo sistema, para criar as condições para derrubar Bolsonaro e assumir o poder.

Na conclusão do vídeo Nando Moura diz que não podemos ser os primeiros a atacar Bolsonaro. Que pessoas dizem: "olha esse supremo, e o Bolsonaro não faz nada". Nando questiona - o que pode fazer? E conclui dizendo que a mídia espera justamente um passo em falso do Bolsonaro para apontar - viu, é ditador, nós avisamos.

Bem, este blogueiro ataca Bolsonaro desde novembro de 2018. Meu entusiasmo com a eleição do Bolsonaro acabou na semana seguinte ao segundo turno das eleições. Aqui neste blog Bolsonaro é tratado por paspalho, da dupla paspalho e traidor.

E discordo do argumento do Nando Moura.

A mídia apontou Bolsonaro como pretenso ditador justamente para encurralá-lo. E Bolsonaro, paspalho que é, mordeu a isca, e agora tenta passar por democrata exemplar (bunda mole) para agradar a mídia. Era justamente isso o que eles queriam. Enquanto o paspalho posa de democrata, o congresso inviabiliza seu governo e o STF vai assumindo poderes ditatoriais, para entregá-los ao ditador de esquerda que vier a substituir o paspalho na presidência.

Mas por quê entregou honra e terá a guerra?

Porquê Bolsonaro foi eleito por uma população desesperada para fazer o que fosse necessário para consertar um sistema podre. O que fosse necessário. Mas uma vez sentado na cadeira, o paspalho passou a posar de democrata exemplar, tentando agradar os críticos. Não adiantará nada - o paspalho passará para a história como ditador. O museu de história natural de Nova York, por exemplo, não aceitou sequer a presença do paspalho em suas dependências. O paspalho já é pintado como um dos maiores monstros da história humana. Só que enquanto o paspalho tenta posar de democrata a esquerda, ela sim, que o mantém encurralado, vai avançando com seu projeto de ditadura.