quarta-feira, 28 de julho de 2021
Sobre o ministério do trabalho, a ser recriado por Bolsonaro
Governos, como se sabe, são obras-primas em matéria de vigarice quando tratam de inventar despesas, criar empregos públicos e beneficiar os interesses dos políticos com a desculpa de que estão “ajudando a população”. Ajudam a si próprios, só isso. No caso do Ministério do Trabalho brasileiro, não se sabe de nenhum caso de que alguém, ali, tenha trabalhado um dia sequer em favor de um trabalhador — tudo o que fazem é empurrar papelório de um lado para outro, tirar licença-prêmio e aposentar-se com salário integral após passar uma vida sem fazer nada de útil. Pior: além de não ajudar em nada aos que realmente trabalham, o Ministério do Trabalho foi dando a si próprio, ao longo dos anos, o direito de infernizar ao máximo a vida de quem trabalha — e de quem provê trabalho. Ou seja: fazem exatamente o contrário daquilo que são pagos para fazer. Os burocratas podem, por exemplo, expedir “licenças” para permitir que o cidadão brasileiro trabalhe nisso ou naquilo; ganharam o poder, também, de punir quem fornece emprego, de exigir documentos para que as pessoas possam trabalhar e de impedir, quando querem, que um cidadão exerça essa ou aquela atividade profissional. Há uma porção de outros disparates criados contra o trabalho, mas não é preciso ir além. Em suma: quem precisa de um atraso de vida desses? J. R. Guzzo
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