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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

De volta...

Sim, contra a minha vontade, mas por necessidade, estou de volta ao Brasil, depois de 12 dias nos Estados Unidos.

Sou um apaixonado pela América, por tudo o que o país representou na história do mundo ao longo dos últimos dois séculos, pela meritocracia, pela livre iniciativa, pela defesa das liberdades e pelo enfrentamento das tiranias.

Contudo, o país hoje é uma caricatura do que foi. São tantas as razões para constatar isso que cansaria os leitores se tentasse listá-las aqui. Infelizmente, quem não parece se aperceber disso é o próprio povo americano.

O país que ainda é um símbolo da liberdade se transformou numa espécie de prisão a céu aberto, uma gaiola dourada, uma vez que seus cidadãos só podem viver dentro dos estreitos limites impostos pela  ditadura do politicamente correto, e em nenhum país do mundo ela é tão forte quanto nos EUA. Os seja, o conceito de liberdade na América passou a ser poder fazer aquilo que o politicamente correto não proibe. Estão certos aqueles que dizem que o politicamente correto foi uma arma de destruição em massa inventada pela escola de Frankfurt, com o objetivo de desarmar (em todos os sentidos) as populações ocidentais e prepará-las para a aniquilação.

O grande assunto de ontem por lá era a migração da sede do Burger King para o Canadá, para reduzir tributação. O Burguer King é apenas mais uma empresa a transferir sua sede para outro país. Muitas já fizeram a mudança, e muitas outras ainda farão. Creio que houve um tempo em que fazia sentido ter a sede do seu império global nos EUA, por tudo o que o país era e representava no cenário do capitalismo mundial. Mas em anos recentes o viés que está tomando conta da opinião pública por lá é socialista, anti meritocracia, por menos trabalho e mais dinheiro, e avesso ao sucesso como algo que agride a "justiça social". Num cenário assim, manter a sede da empresa lá para quê? Só para pagar mais imposto? Se os americanos não acordarem a tempo, a última empresa a deixar o país deverá apagar a luz...

Enquanto isso os grupos terroristas crescem, se fortalecem, enriquecem, dominam territórios, e avisam - seu objetivo, quando estiverem mais preparados, é realizar ações em território americano, se possível usando alguns dos muitos americanos que aderiram a esses movimentos, e que podem retornar ao país sem problemas com a imigração. A tudo isso seu presidente assiste e faz vigorosos ... discursos (bem, eu acho que ele foi justamente colocado lá para cruzar os braços da nação mais poderosa enquanto o mundo pega fogo).

Agora de volta ao Brasil. Refleti bastante nesses dias em que estive fora, e cheguei a uma conclusão: ando em dívida com os santos, mas, se ainda me resta algum crédito, resarei com todas as forças para que um segundo turno não se realize com Marina e Dilma. Mas como política é coisa do diabo, é bem possível que isso aconteça, apesar de todas as orações. Se acontecer, votarei em Marina. Por uma simples razão: Dilma já está com toda a estrutura preparada para começar a transformar o Brasil numa ditadura bolivariana a partir de janeiro de 2015. Marina, contudo, teria que gastar alguns anos de trabalho para chegar no mesmo estágio de Dilma. E nesse caso eu votaria para ganhar esses anos a mais...

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