Pesquisar este blog

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Febre amarela 3

O assunto está rendendo. O texto Febre Amarela recebeu dois comentários, um recorde na história do blog. Colei abaixo o comentário, e comento na sequência.

Historicamente, os quem mais sofreriam com a febre amarela seriam os não aclimatados com as condições do país o qual estão adentrando, solução de extermínio talvez mais simpática ao blogueiro. Seria mais coerente culpar a falta de saneamento básico, as péssimas condições de higiene que acometem grande parte da população, que fariam até a peste bubônica voltar em larga escala.

Comento: Lamenta-se, com razão, que os europeus que aqui chegaram após o descobrimento trouxeram consigo doenças que promoveram um verdadeiro genocídio entre as populações que habitavam o continente americano. Quem lamenta tal fato não é taxado de xenófobo. Mas basta suspeitar (não precisa nem afirmar) que o atual surto de febre amarela que mata pilhas de brasileiros tenha sido trazido por imigrantes que adentram o país pela região amazônica, para ser taxado de xenófobo. As condições de saneamento básico no Brasil são péssimas desde o descobrimento e, mesmo assim, a febre amarela estava erradicada há décadas. Pode ser mera coincidência, mas a doença retornou a partir do momento em que o país escancarou as fronteiras. Por fim, o blogueiro não pensa em extermínio. Extermínio, aliás, é algo que atrai os socialistas, que exterminam via paredon, gulag ou fome. Para o blogueiro bastaria que nossas autoridades colocassem as barreiras sanitárias adequadas nas fronteiras.


Um comentário:

  1. Notoriamente no Brasil, os casos de febre amarela são silvestres. Será que os imigrantes, vivendo clandestinamente nas matas, zonas rurais, estão incluídos no ciclo da doença? Em meio aos mosquitos, macacos e outros vetores, espalhando indistintamente a nossa epidemia da vez (a citar as de outrora: zika, dengue, chikungunya)? Será que essa informação é relevante e digna de ser mencionada? Será que os países europeus estão controlando/controlaram, de verdade, a procedência das correntes migratórias as quais foram alvo; estarão em risco iminente de uma grande peste? Será que devemos nos basear apenas no viés político/ideológico que norteiam nossos pensamentos e ações?
    Essas barreiras invisíveis, esse maniqueísmo quixotesco, demodê e cafona, ainda está em voga? Tudo isso parece mais pano de fundo de um romance pré-moderno do século XIX, de um idealismo brega e pueril; ou de uma franquia cinematográfica conspiratória fracassada, do que algo que deve ser alardeado irresponsavelmente na grande rede.

    ResponderExcluir