Já escrevi em vários textos que na minha opinião o Brasil é um equívoco histórico, um país que não deveria sequer existir.
Num planeta de recursos escassos, espaço, terras férteis, água, riquezas minerais, enfim, nós temos tudo em abundância. Proporcionalmente, temos mais bens da natureza do que qualquer outro povo no planeta. E para quê?
Para nada. Para ser o que somos, ou seja, nada.
Não acredito que, num mundo de recursos escassos, esta injustiça perdurará por muito tempo. Me parece que ao mesmo tempo em que a civilização ocidental declina, o mundo partirá para um acerto de contas. E este território, com esta extraordinária fartura de recursos, será definitivamente tirado de nós. E não por americanos, não. Eles também estão em declínio. Acredito que será por chineses. Só espero não estar vivo para ver.
Neste ínterim, enquanto este acerto de contas definitivo não ocorre, nós mesmos vamos nos dedicando ao que sabemos fazer melhor - nos destruirmos a nós mesmos.
Lembro que em 1992 comecei a cursar direito da PUC RS, e acabei naquele momento cursando apenas um semestre, não tive dinheiro para continuar pagando as mensalidades. Mas naquele semestre o assunto do momento, que gerava os debates acalorados em sala de aula, era ... reforma da previdência. O problema já era muito grave.
Contudo, lá se vão 27 anos e NADA foi feito. E, acredito, também não será feito desta vez. Por quê? Porquê o Brasil é um equívoco histórico, uma nação inviável, que nada fará, que assistirá impassível ao próprio naufrágio, como fizeram os músicos do Titanic. Facilitaremos o trabalho futuro dos chineses.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
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