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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Não temos presidente

Não temos presidente.

Ao menos não temos na cadeira de presidente alguém à altura do cargo. E não é apenas culpa do Bolsonaro, a democracia brasileira não costuma oferecer aos eleitores nenhum candidato à altura do cargo pretendido.

Mas a bola da vez é Bolsonaro, um homem em quem acreditei, apoiei, fiz campanha, comprei material, fui nas carreatas, doei dinheiro para a campanha, e fiz o maior foguetório da minha vida no dia da sua vitória.

Mas 60 dias no cargo foram suficientes para deixar claro que, na minha opinião, Bolsonaro não tem protagonismo, nem exerce liderança. Sequer dentro do seu próprio governo.

No governo, aloprados fazem trabalhadas todos os dias. Há gente suspeita de corrupção (como o ministro do turismo), e agora Sergio Moro deu cargo para a discípula do George Soros. Sem contar Mourão, que atua diariamente para puxar o tapete do próprio Bolsonaro. O governo está cheio de generais nutella, que fazem no governo o mesmo que fizeram durante suas carreiras nos quartéis - nada.

Bolsonaro assumiu o cargo num momento em que o país está à beira do abismo. Talvez tão próximo do abismo como nunca esteve antes na história. Não é culpa dele que a situação esteja assim. Mas num momento tão desesperador, precisávamos de alguém com liderança e protagonismo na presidência da república.

Um congresso de oportunistas não aprovará nada sem muita pressão. Se aprovar, o judiciário de comunistas derruba. Aliás, falando em judiciário, parece que o STF decidiu ocupar de vez o vácuo de poder deixado por Bolsonaro e pelos oportunistas do congresso.

Bolsonaro assistirá, com seu sorriso de abobado, o naufrágio definitivo do país. E nós assistiremos as nossas próprias bancarrotas.

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