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sábado, 11 de maio de 2019

Do Olavo de Carvalho

Estava portanto inaugurada, depois do marxismo clássico, do marxismo soviético e do marxismo revisionista de Eduard Bernstein (o primeiro tucano), a quarta modalidade de marxismo: o marxismo cultural. Como não falava em revolução proletária nem pregava abertamente nenhuma truculência, a nova escola foi bem aceita nos meios encarregados de defender a cultura ocidental que ela professava destruir.

Expulsos da Alemanha pela concorrência desleal do nazismo, os frankfurtianos encontraram nos EUA a atmosfera de liberdade ideal para a destruição da sociedade que os acolhera.

Empenharam-se então em demonstrar que a democracia para a qual fugiram era igualzinha ao fascismo que os puseram em fuga. Denominaram sua filosofia de "teoria crítica" porque se abstinha de propor qualquer remédio para os males do mundo e buscava apenas destruir: destruir a cultura, destruir a confiança entre os grupos, destruir a fé religiosa, destruir a linguagem, destruir a capacidade lógica, espalhar por toda a parte uma atmosfera de suspeita, confusão e ódio. Uma vez atingido esse objetivo, alegavam que a suspeita, a confusão e o ódio eram prova da maldade do capitalismo.

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