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segunda-feira, 6 de maio de 2019

Eu acreditei no Bolsonaro. A esquerda também.

A esquerda possui uma vantagem sobre a direita, vantagem esta que lhes garantirá a vitória final. A esquerda sabe que a democracia é uma farsa, enquanto a maioria dos integrantes da direita ainda enchem a boca para arrotar democracia. Sabendo disso, a esquerda trabalha para que a ditadura que substituirá a democracia seja a dela.

Eu acreditei no Bolsonaro. Acreditei que era um sujeito que conseguia perceber o tamanho dos problemas do Brasil, e que estava disposto a enfrentá-los. E só há uma maneira de enfrentar problemas desta magnitude - metendo o pé na porta.

A esquerda também acreditou. E ficou desesperada. Sabendo que a democracia é um regime superado, a esquerda acreditou no Bolsonaro e vislumbrou a instalação de uma ditadura de direita, o que atrasaria ao menos em algumas décadas o projeto de instalação da ditadura de esquerda. Desesperados, partiram para o ataque alertando: É um ditador! Implantará uma ditadura no Brasil! E falavam com sinceridade, pois acreditavam nisto. Sua preocupação não era com a preservação da democracia, mas sim com a instalação de uma ditadura que não fosse a deles.

Mas eis que veio a posse e Bolsonaro, provando que não entendeu nada sobre o tamanho do buraco, se declarou um democrata convicto.

E a esquerda teve um ataque.

Um ataque de riso. Demoraram algum tempo a se recompor. Não acreditavam no que tinham ouvido.

Uma vez recuperados, colocaram Bolsonaro no papel que a democracia lhe reserva, qual seja, de figura decorativa e alvo de achincalhes, enquanto Dias Toffoli assumiu o comando do país, e a esquerda segue tocando seu projeto de ditadura socialista, sabendo que terá que esperar no máximo até 2022.

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