Em texto de 2008, Olavo antecipa o que vemos na prática no Chile de 2019 (e também no furor socialista da juventude norteamericana).
"No entanto, por força da sua mesma prosperidade incontornável (gerada pelo capitalismo), o capitalismo fornece a vastas multidões de classe média os meios de acesso à educação universitária e depois não tem como dar a essa gente toda uma função útil na economia. O remédio é expandir ilimitadamente a "indústria cultural" para dar emprego à nova classe ociosa. Resultado: aumenta a cada dia o exército de pseudo-intelectuais frustrados, ressentidos, ávidos de um poder à altura dos méritos ilusórios dos quais se imaginam portadores. O progresso do capitalismo cria inexoravelmente a cultura da revolta socialista. Não o proletariado, mas a arraia-miúda universitária - o "proletariado intelectual", como o chamava Otto Maria Carpeaux - é a verdadeira classe revolucionária."
segunda-feira, 18 de novembro de 2019
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