sábado, 3 de julho de 2021
Um louco à solta no mundo…
Começa a conferência ontem e um dos representantes do cliente, sendo gentil, pergunta: já se vacinou? Uma pessoa normal poderia responder simplesmente: ainda não tive tempo, mas o farei assim que for possível. Mas aí não seria eu. Então, sendo eu, a pergunta protocolar so cliente recebe como resposta um longo discurso: ainda não, estou dando tempo para que os efeitos colaterais das vacinas se manifestem nos outros, de forma a que eu possa avaliar melhor se faz sentido vacinar; além disso, sou um ser do século XX, e não me encaixo neste mundo moderno; sou de um tempo em que viver implicava riscos; ainda criança saía e ficava horas na rua sem minha família ter noção de onde eu estava; caía de árvore, caía de bicicleta, vivia ralado. Não é um vírus que vai me trancar em casa, a morte é circunstância da vida, todos morrerão em algum momento; não entendo este mundo moderno de pessoas frágeis, de super proteção. Terminado o discurso, os clientes estão com olhos arregalados, agradecendo ao vírus porquê graças a ele as reuniões agora são virtuais, e assim eles não correm risco na presença física de um louco...
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