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segunda-feira, 8 de junho de 2015

O último pobre

Como escrevi na semana passada, cada vez mais me sinto como o último pobre vivendo num Brasil de ricos.

Semana passada, como narrei aqui, fui ao supermercado, comprei meia dúzia de coisas e deixei lá R$300,00. E saí apavorado. Mas o mercado estava cheio e eu era o único cliente com cara de pavor.

Ontem, domingo, fui ao shopping para comprar um presente para a minha sobrinha, que vai nascer no sábado. Saí de lá de mãos vazias, não tive coragem de comprar nada. Ainda não sei como vou fazer neste caso.

Como estava no shopping, procurando coisa para criança, visitei a seção de bebê de uma grande loja de brinquedos. Antes da seção de bebês fica a seção de jogos, e lá vi a edição comemorativa de 80 anos do Monopoly por R$150,00. É exatamente a mesma versão que comprei em maio, nos EUA, por USD19,00.

Desde 2013, aliás, não compro mais roupas no Brasil. E não é preconceito contra as lojas Brasileiras, é que não tenho condições de pagar os preços cobrados. Mas as lojas seguem cheias. Em 2011 ou 2012, por exemplo, comprei uma blusa de inverno da USPA numa loja aqui da cidade e, se não me falha a memória, paguei R$290,00. Na loja da USPA no outlet de Orlando, onde vou com frequência, quase todas as peças são vendidas pro preço único, USD19,90.

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