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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Democracia

Digamos que Fernando Haddad vencesse as eleições no voto, não na fraude das urnas eletrônicas. Seria democracia?

Sua campanha é um festival de mentiras sobre si próprio, seu partido e seu adversário. Toda a mentirada é corroborada pela imprensa, desesperada com medo de perder a verba pública. No nordeste os votos são comprados em escala industrial. O resultado deste processo seria democrático?

Claro que não. Essa é a "democracia" que interessa para os donos do poder (PT e comunas) e para os beneficiários (imprensa, artistas, grandes empresários). Qualquer ameaça a este sistema de dominação do poder e distribuição de mamatas, qualquer ameaça de aproximar o Brasil de uma democracia de fato, é retratada pela imprensa como uma "ameaça à democracia".

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