O regime criado em 1988 é uma cleptocracia demofóbica, à prova de povo. É o regime onde o povo é convidado a escolher entre os candidatos que foram pré-escolhidos pelo establishment.
Em 2018, no aniversário de 30 anos do regime, deu zebra, e pela primeira vez na história o povo conseguiu furar a barreira, elegendo um candidato que não era escolhido do establishment. Vendo a iminência disto acontecer, tentaram assassiná-lo. Não deu certo, e foi eleito.
Aí surgiram dois caminhos: a) trabalhar pelo seu impeachment; b) transformá-lo em rainha da Inglaterra enquanto o impeachment não ocorre.
Imaginem, senhores, se o comando da PF fosse escolhido, pela primeira vez na história, pela democracia, ou seja, por um presidente eleito pelo povo, não pelo establishment? Quanto coisa seria descoberta, poderíamos até ver as entranhas do establishment.
É por isso que o establishment jamais permitirá que isto ocorra. Primeiro, infiltraram no cargo de ministro um amigão do establishment, com a garantia de que ele representaria uma barreira entre o presidente e a PF. Funcionou por um tempo, mas ruiu. Então o infiltrado, não tendo mais serventia no cargo para o establishment, saiu atirando, para ajudar a andar o impeachment (mencionado acima). E a tarefa de manter a democracia longe da PF passou para o STF:
O presidente não pode interferir na polícia federal, mas o Alexandre de Moraes pode. Suspende nomeação, avança com inquérito ilegal com escolhas dos delegados nas investigações. Sistema nunca descansa...
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