quinta-feira, 31 de maio de 2012
Comércio
Jornais, mesmo decadentes, ainda são um sucesso comercial: eles vendem o exemplar para o leitor, os espaços para os anunciantes, o conteúdo para o governo e a alma para o PT. Ou seja, o mesmo produto arrecada em quatro frentes. Deveriam ministrar treinamentos sobre técnicas de vendas, para a gente poder aprender como fazer sucesso tanto sucesso comercial. Daria para vender a mãe e entregá-la 4 vezes, a 4 compradores diferentes...
Ser petista é um ótimo negócio
A definição do Reinaldo Azevedo sobre Camila Pitanga foi a seguinte: "é petista, filha de petista e enteada de petista". E ser petista é um ótimo negócio, pois o partido nunca deixa companheiro na mão. Pena que é sempre com dinheiro público que o partido resolve a vida da companheirada. Agora Camila enche os bolsos como garota propaganda da Caixa Econômica Federal.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Agora entendi
Lendo a revista Exame desta quinzena entendi porque gente como Oscar Nyemeier e Chico Buarque gosta tanto de Paris. Segundo a coluna de J.R.Guzzo, na revista, cada cidadão francês gosta muito do seu patrimônio pessoal, mas não tem nenhum respeito pelo patrimônio dos demais. Por exemplo, para um francês é justíssimo ter um bom apartamento, dois carros, etc., mas o apartamento e os dois carros do seu vizinho são um absurdo, que precisa ser corrigido via socialização. Oscar Nyemeier e Chico Buarque pensam da mesma forma - são militantes comunistas desde a juventude mas não abrem mão de nenhum centavo de suas fortunas pessoais. Quando estão em Paris se sentem em casa...
Notícias da ditadura Brasil
Ontem à noite acessei a internet e estava lá a notícia - um representante do ministério das raças do governo federal ditatorial declarava: "as cotas raciais vão passar a valer para concursos públicos, produções culturais e empresas privadas". E aí? Vai encarar? Duvido, todo mundo que é macho no Brasil está filiado ao PT, aqui fora só sobrou gente de nádegas flácidas. Mas é isto aí, agora quem vai determinar quem a gente contrata para nossas empresas não somos nós mas, sim, o tal ministério das raças. Como será que vai funcionar? Vou ter que demitir os meus funcionários branquelos, mesmo que competentes? E vou ter que contratar quem o ministério das raças mandar, mesmo que incompetentes? Provavelmente. Como a aplicação da lei terá que ser fiscalizada, imagino que o ministério do trabalho vai criar cargos de fiscais de raças. E isso vai dar um problemão, pois eu posso contratar um funcionário e achar que estou cumprindo a lei, e vir um fiscal e achar que a pele do tal funcionário é clara demais, logo estarei fora da lei. E como os novos funcionários cotistas serão recebidos no ambiente de trabalho, sendo que seus colegas saberão que gente competente teve que ser mandada embora para abrir espaço e permitir o enquadramento na lei de cotas? As empresas terão que criar comitês de avaliação racial, como existem nas universidades? Socorro, vou fugir para a Venezuela, quero mais liberdade!
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Tolerância zero?
Sair para jantar é um dos poucos prazeres que este mundo doido ainda me permite. Gosto de comer bem, de boa gastronomia, e de um pouco de vinho. Meus jantares são sempre acompanhados de um pouco de vinho. Os meus e os de milhares de brasileiros que saem para jantar fora pelo país todo, incluindo parlamentares e membros do STF. Pois bem, a tolerância zero está a um passo de ser implantada. Irá equiparar aquele que bebeu uma taça de vinho com o pinguço. Estarão todos no mesmo barco. E o que vai acontecer então? As pessoas deixarão de sair para jantar e de beber vinho? Os restaurantes e as vinícolas irão fechar? Creio que não. É possível que a partir de então os agentes da Lei se posicionem nas proximidades dos bons restaurantes. Se pegarem um parlamentar ou um ministro do STF, eles se livrarão no carteiraço. Se pegarem alguém com amigos importantes, se livra com um telefonema. Se pegarem um reles mortal, como eu ou você, é possível que o "siga em frente" custe algum dinheiro. Então - tolerância zero ou mais uma ferramenta para o enriquecimento ilícito?
Gênio?
Num post abaixo dei minha opinião sincera e ousada sobre Paulo Francis. "Ousada" porque Paulo Francis adquiriu um status meio que de intocável/inquestionável. Como escrevi lá, esta opinião ainda está sujeita a mudanças, pois estou lendo o livro recém lançado Diário da Corte. Mas vamos a um exemplo - em 1979 Paulo Francis era contra o Xá do Irã. Até aí é fácil, qualquer jovenzinho do Facebook, por exemplo, era contra Hosni Mubarak no governo do Egito no ano passado. Mas Paulo Francis não era "gênio"? O "gênio" deveria saber ponderar as consequências. Por exemplo, sequer passa pela cabeça do jovenzinho do Facebook que um Egito sem Mubarak significa um Egito (o maior exército do Oriente Médio) nas mãos da Irmandade Muçulmana. O "gênio", contudo, deveria saber ponderar que um Irã sem o Xá seria um Irã nas mãos de fanáticos, com consequências para o mundo todo.
Jobim
Breve biografia do senhor Jobim:
- Como parlamentar, fraudou a Constituição Federal, incluindo em seu texto artigos que não foram votadas. Isto ele já confessou;
- Como presidente do STF atuou emitindo liminares em série para dificultar as investigações do Congresso Nacional sobre os crimes do mensalão;
- Como ministro da defesa prometeu, entre outras coisas, que iria obrigar as companhias aéreas a ampliarem os espaçamento entre as poltronas. Alguém o levou a sério? Acabou surtando no cargo, e foi demitido;
- Como advogado utiliza seu escritório como local de encontro para que um ex-presidente possa tentar chantagear um ministro do STF.
Nossa, isto é uma biografia ou uma folha corrida?
domingo, 27 de maio de 2012
Gênio ou farsa?
Nunca gostei de Paulo Francis. Sempre achei que o famoso polemista era uma farsa, que dizia coisas incompreensíveis, que nem ele compreendia, mas que os leitores/espectadores recebiam com admiração com medo de, ao criticar, revelar sua ignorância. Há duas possibilidades: ou Francis era mesmo uma farsa, ou eu é que sou ignorante demais para compreender o que ele dizia. O fato é que todos (ou quase todos) só o chamavam de gênio. Gênio? Paulo Francis demorou mais de 50 anos e precisou ler milhares de livros para perceber que as teses da esquerda eram furadas. Lula, este sim um gênio, não precisou ler um livro sequer para compreender que as teses da esquerda eram baboseira, mas que representavam um caminho fácil para o poder e fortuna. Mas em função da boa crítica de Augusto Nunes na Veja de algumas semanas atrás, estou lendo o livro Diário da Corte, com textos de Paulo Francis. Já estou em 1979, e por enquanto permaneço com a mesma opinião. Mas vou aguardar até o final do livro (faltam umas 300 páginas) para formar minha conclusão definitiva.
sábado, 26 de maio de 2012
Progresso
Quando estudei em escola pública, em 1976 e 1977, tive aula de religião. Depois acabou. Em breve, a prevalecerem os ventos que sopram do PT de São Paulo, as escolas públicas ministrarão aulas de homossexualismo. A isto chamam de "progressismo". Enquanto isso a igreja católica, que no brasil se transformou em mera confraria de comunistas de batina, a tudo assiste em êxtase.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Do Olavo de Carvalho
"Se é certo que quem domina o passado domina o futuro, qualquer observador atento poderia prever, já nos anos 60, a conquista do poder pela esquerda revolucionária e a instauração de um sistema hegemônico que eliminaria de uma vez por todas a mera possibilidade de uma oposição “direitista” ou “conservadora”. Sim, desde aquela época, quando os generais acreditavam mandar no país porque controlavam a burocracia estatal, a esquerda, dominando a mídia, o movimento editorial e as universidades, já tinha o monopólio da narrativa histórica e portanto, o controle virtual do curso dos acontecimentos. Os militares, que em matéria de guerra cultural eram menos que amadores, nada perceberam. Imaginaram que a derrota das guerrilhas havia aleijado a esquerda para sempre, quando já então uma breve leitura dos Cadernos do Cárcere teria bastado para mostrar que as guerrilhas nunca tinham sido nada mais que um boi-de-piranha, jogado às águas para facilitar a passagem da boiada gramsciana, conduzida pelo velho Partidão no qual os luminares dos serviços de “inteligência” militares só enxergavam um adversário inofensivo, cansado de guerra, ansioso de paz e democracia, quase um amigo, enfim."
De Orlando Braga
"A julgar pelos fatos, ser de esquerda é resultado de uma doença mental que se caracteriza por um defasamento em relação à realidade, e mesmo uma recusa da realidade. O indivíduo de esquerda recusa a realidade — a “Grande Recusa”, da Utopia Negativa de Marcuse e Adorno.
A esquerda, depois do desastre da queda do muro, começou por adotar a Teoria Crítica de Marcuse e Adorno. A Teoria Crítica consiste em criticar — critica tudo e todos —, mas não sugere soluções para os problemas. E depois da ação política demolidora e picareta da Teoria Crítica, a Esquerda passou à adoção dos princípios da Grande Recusa, segundo a Utopia Negativa.
A “grande recusa”, segundo Marcuse, significa a não-aceitação (neognosticismo) da realidade inerente à mais fundamental condição humana. O gnóstico atual recusa a condição fundamental da realidade humana e pretende escapar dela, e nesse movimento de escape em relação à realidade fundamental da condição humana, o gnóstico actual assume a irracionalidade e o absurdo como base de acção política ["delírio interpretativo", segundo o conceito de Paul Sérieux].
O gnóstico atual não consegue distinguir a injustiça, que pode ser corrigida, por um lado, e por outro lado, a condição fundamental da realidade humana, que o gnóstico atual também considera injusta, mas que não pode ser mudada sem que o indivíduo e a sociedade sofram a espécie de horrores perpetrados pela mente revolucionária durante o século XX (nazismo, comunismo, eugenismo, totalitarismos em geral)."
Do Coturno Noturno, sobre Marina Silva
"Esta figura dantesca, esta ecoterrorista esperta, esta ex-brasileira que tantos danos tem causado à imagem do Brasil no exterior, fez decretos, medidas provisórias, portarias, sempre na ânsia doentia de multar, de sangrar, de matar, de destruir quem trabalha. Construiu uma imagem, um estereótipo, um certo charme para conquistar boyzinhos e patricinhas do McDonalds e artistas vagabundos, podres de rico, safados, em busca de uma causa elegante. Mesmo que, como Luciano Huck, sejam criminosos ambientais. Mesmo que, como Gisele Bunchen, já tenham desfilado peles de animais. Mesmo que, como Camila Pitanga, tenham ligações partidárias e morem em cima do que seria uma APP, se o Rio de Janeiro fosse uma fazenda.
Patrocinada por grandes empresas como a Klabin, uma histórica destruidora da Mata Atlantica e pela Natura, uma moderna empresa que usa a natureza como marketing para faturar bilhões, lançou-se como candidata a presidente. Com votação surpreendente, devido à falta de opções, foi derrotada e nunca mais trabalhou. Passou a andar por aí patrocinada por ONGS internacionais, de quem até prêmio recebeu na Inglaterra. Gentalha de franquias globais do mercado de carbono como Greenpeace e WWF, que têm os seus países destruídos em termos ambientais. E que, como fundo para as suas lutas, têm um slogan: " forests there, farms here". Florestas lá no Brasil para que possamos continuar tendo aqui as nossas fazendas, para vender comida para os nossos e, se sobrar, para os 900 milhões que ainda passam fome no mundo."
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Democracia?
O recado que os sindicalistas de São Paulo mandam aos eleitores da cidade é o seguinte: "ou vocês votam no cara que o nosso chefe Lula mandou votar, ou a gente bota prá quebrar e transforma a vida de vocês num inferno".
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Democracia
A cada quatro anos (sempre em ano de eleições municipais) centenas de ruas aqui da cidade recebem uma nova cobertura de asfalto. Isto atende a dois objetivos importantes em ano eleitoral: a) passar a impressão de que a prefeitura é atuante, b) gerar um caixa 2 de campanha junto aos fornecedores de asfalto superfaturado. Quando chega a próxima eleição as ruas já estão totalmente esburacadas, pois o asfalto sempre é da pior qualidade. E o eleitor segue caindo neste conto, eleição após eleição. Assim é a democracia.
A "mesa da globalização"
Há uma figura na qual já votei várias vezes, mas me arrependo de ter votado - o senador Pedro Simon. Simon tem umas 5 décadas de vida pública, mas sua trajetória é um completo deserto de idéias. São coisas da política. Se Simon tivésse feito carreira na iniciativa privada, onde é preciso apresentar resultados, talvez sua carreira não tivesse durado 1 ano. Contudo, na política, mesmo sem apresentar resultado nenhum, já são 5 décadas de emprego garantido. Na época da privatização da Vale Simon era contra, e subia à tribuna do Senado todos os dias para discursar contra. Na época seu argumento central era sempre o mesmo: "a Vale é a carta na manga que o governo possui para sentar na mesa da globalização e negociar numa posição de força. Não pordemos vendê-la". Nunca consegui entender o que ele queria dizer. Cada vez mais creio que era apenas barulho produzido pela boca do deserto de idéias. Mas parece que na visão de Simon era o fato de ser acionista de uma mineradora que permitiria ao governo brasileiro ocupar um papel estratégico no mundo...coisa de gagá. Mas, enfim, quase 20 anos se passaram e o Brasil, via Código Florestal (com veto ou sem veto) está abrindo mão de uma gigantesca parcela da sua área agrícola para plantar árvores. Árvores que irão melhorar a qualidade do ar que todos (de todos os países) respiram, já que a terra não é quadrada, como pretendia Lula. E aí? Algum representante do governo brasileiro sentou na "mesa da globalização" para negociar contrapartidas em função deste sacrifício que estamos nos auto-impondo? Não. Deve ser porque privatizamos a Vale...
terça-feira, 22 de maio de 2012
Do Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra
"Como acontece em todos os movimentos onde os comunistas são derrotados, eles iniciam a sua volta lutando pela anistia, que, uma vez conquistada, lhes permite viver usando as liberdades democráticas que queriam destruir. Posteriormente,começam uma virulenta campanha para denegrir os que os combateram, posam de vítimas e de heróis e fazem da mentira e da calúnia o seu discurso. Não descansam enquanto não conseguem, por revanchismo, colocar na prisão aqueles que os combateram e derrotaram. Para isso, mudam as leis e até a própria Constituição, o que é feito com a corrupção do Legislativo e com o apoio de simpatizantes, escolhidos a dedo para as mais altas funções do Judiciário." Comento: eles não param por aí Coronel. Seu objetivo final é a tal "ditadura do proletariado", o qual eles perseguem dioturnamente. Vão se aproximando do seu objetivo final pisando sobre vermes. Ora são vermes travestidos de militares, ora são vermes travestidos de empresários, ora são vermes travestidos de jornalistas. Tão logo o objetivo principal dos comunistas seja atingido, esses vermes todos serão os primeiros a inaugurar os paredões do regime.
"Veta Dilma" = mais votos?
Os babacas que vivem nas cidades e os artistas da Globo, assim como a Gisele Bundchen, não sabem como funciona a cadeia que faz com que os alimentos cheguem nos buchos deles, mas eu sei, pois tenho entre meus clientes empresas do CEASA. Em torno de cada cidade há uma grande quantidade de pequenas (pequeníssimas) propriedades. São elas que produzem alface, cenoura, tomate, chuchu, enfim, essas coisas que os babacas acreditam que brotam na prateleira do mercado ou na mesa do restaurante 5 estrelas. Grandes propriedades não produzem essas coisas, produzem soja, milho, cana, arroz. Os donos dessas pequenas propriedades são uns pobres diabos, trabalham de madrugada, de domingo a domingo, e ganham o suficiente para não morrerem de fome. Mas seguem trabalhando e produzindo, e garantindo que nossas panças citadinas estejam sempre cheias. A versão atual do Código Florestal isenta este povo de cumprir as obrigações de ter reservas florestais. O povo do “Veta Dilma” não concorda, e tudo indica que a comuna vai vetar. Será inviável continuar trabalhando numa propriedade que já era minúscula, e que vai ficar menor ainda em função da exigência de reserva florestal. Então esse povo todo, pobre e ignorante, vai ter que abandonar suas propriedades e vir inchar os bolsões de miséria que cercam as grandes cidades. Lá no campo, levando uma vida miserável, eles pelo menos são donos dos próprios narizes. Nos bolsões de miséria das cidades eles serão pendurados no Bolsa Família e virarão voto cativo do PT.
Outra do Coturno Noturno
"É lamentável o que está acontecendo neste momento no Brasil. Dilma Rousseff sinaliza para um ex-ministro do Meio Ambiente que pode confiscar 14% da área da agropecuária no Brasil, cedendo às ongs internacionais e ao agronegócio europeu, com os vetos que ameaçam o Código Florestal construído pelo Congresso Nacional. A perda destes 14% significam um rombo de R$ 130 bilhões no PIB que, segundo os especialistas, deve crescer menos de 3% em 2012. Não é demais lembrar que a agropecuária fez U$ 20 bilhões de superavit nos primeiros quatro meses do ano e que deve repetir os mesmos U$ 80 bilhões alcançados em 2011. No entanto, à base de subsídios, a mesma Dilma Rousseff reduz em 10% o preço dos automóveis. Quanta ironia! Quanta injustiça! O Campo brasileiro é acusado de encher o ar de carbono, de poluir os rios e de danificar o meio ambiente. Mas é quem paga a conta para que o trânsito caótico das cidades receba mais alguns milhares de carros, que são uma das maiores fontes de poluição do planeta. Vai ver se a Marina Silva e a sua gang de ex-ministros do Meio Ambiente estão preocupados com isso. A "roça" está pagando a festa da cidade. E ainda está apanhando por isso. Até quando?"
Produção agropecuária
Nas próximas horas, ou dias, Dilma definirá o tiro de misericórdia na produção agropecuária brasileira. Provavelmente passaremos da condição de exportadores de alimentos a importadores. É bem feito para os produtores rurais, que não sabem se unir para enfrentar o governo comunista. Na squência outras atividades econômicas entrarão na alça de mira dos comunistas, irão destruindo um setor por vez. Bem feito para todos. Enquanto isso nós, os 160 milhões de palhaços que vivemos nas cidades, pagaremos o preço da comida importada. Segue notícia do Coturno Noturno: "Nas próximas horas, Dilma Rousseff estará definindo a posição do governo sobre o Código Florestal. Ao que tudo indica, a presidente está ouvindo os ambientalistas e não os produtores rurais. Até Carlos Minc, um dos grandes inimigos do Brasil Rural, virou consultor privilegiado. Até já decidiu que Dilma vetará entre 12 e 14 artigos. Da mesma forma, todos os ministros e interlocutores avisam que Dilma será muito dura contra a agropecuária."
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Ih, logo vão fazer queima de arquivo...
Do Claudio Humberto:
21/05/2012 | 00:00
Homem do dólar
na cueca se queixa
de abandono
O militante petista José Adalberto Vieira da Silva, que em julho de 2005 foi preso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, transportando 100 mil dólares na cueca e 209 mil reais numa bolsa, agora se queixa de ter sido abandonado pelo PT. Ele era assessor do deputado José Guimarães (PT-CE), irmão do então presidente nacional do partido José Genoino (PT-SP), e retornava para Fortaleza após uma “missão”.
21/05/2012 | 00:00
Propina
Investigações indicaram que a fortuna da qual José Adalberto era portador seria produto de propina por negócios no Banco do Nordeste.
21/05/2012 | 00:00
Nitroglicerina pura
José Adalberto vive na periferia de Aracati (CE), e se mantém com a ajuda de familiares. É um arquivo vivo de grande potencial destruidor.
21/05/2012 | 00:00
Sem advogado
Na última audiência na Justiça, o PT nem sequer lhe disponibilizou um advogado. José Adalberto teve de recorrer a um defensor público.
21/05/2012 | 00:00
Contraste
Ao contrário de José Adalberto, José Guimarães está bem de vida e com prestígio: é vice-líder do governo na Câmara dos Deputados.
Tolinhos
A tal Comissão da "Verdade" está deixando cada vez mais claro a que veio - endeusar guerrilheiros comunistas assassinos e crucificar militares que nos livraram (pelo menos naquela época) de sermos uma ditadura comunista. Mas algum ingênuo achou que seria diferente? Só os membros do alto comando militar... Aliás, nada que vier deste governo comunista poderá surpreender quem observa a evolução dos acontecimentos. Por exemplo, o direito de propriedade rural está em extinção no Brasil. Alguém acredita que a mesma relativização não vai chegar, mais cedo ou mais tarde, às propriedades urbanas? Só se for muito ingênuo ou muito idiota. Idiota, neste caso, são os 160 milhões de otários que moram nas cidades e aplaudem toda a iniciativa governamental que vise ferrar com as propriedades rurais. Mas a nossa hora vai chegar.
domingo, 20 de maio de 2012
O outro é lindo...
"Muçulmanos são lindos, índios são lindos, a África é linda, canibais são lindos, imigrantes ilegais são lindos, enfim, todos os "outros" são lindos. Uma das áreas mais amadas pela praga do politicamente correto é a chamada "ética do outro", ou seja, uma obrigação de acharmos que o "outro" é sempre legal. "Outro" aqui significa quase sempre outras culturas ou algo oposto a Igreja, Deus, heterossexual, capitalismo ou arrumar o quarto e lavar o banheiro todo dia." Pág. 60 do Guia Politicamente Incorreto da Filosofia, de Luiz Felipe Pondé.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Universos paralelos
Universo paralelo era algo sobre o qual eu lia nas histórias de ficção científica e de super heróis, mas nunca acreditei na sua existência. Mas não é que existe mesmo. E no Brasil. Num dos universos, universo "A", o governo comunista trabalha pela implantação desta doutrina homicida no país, relativizando a propriedade privada rural (a urbana será relativizada depois), incentivando a ação de "movimentos sociais", trabalhando pelo extermínio político de possíveis adversários, determinando quanto que os bancos podem cobrar de juros (a hora do comércio e indústria vai chegar), relativizando a validade das leise dos contratos, com o judiciário julgando apenas com base no achismo e criando um ambiente de instabilidade jurídica, aumentando a loucura tributária para que todas as empresas cometam erros e fiquem nas mãos do governo, etc. No outro universo, universo "B", empresários e executivos discutem estratégias, investimentos de bilhões, fazem planos de crescimento, projetam o futuro, adquirem propriedades, compram máquinas, transacionam bilhões na bolsa de valores, investem bilhões em fundos imobiliários, etc. Por enquanto, quando esses dois universos paralelos se encontram é apenas para que os representantes do "B" aplaudam freneticamente os representantes do "A". Mas uma hora eles vão colidir. E aí?
Pela pátria?
Diz-se que os militares devem estar preparados para darem suas vidas pela pátria. Humm...No Brasil a única certeza que podemos ter, porque observada na prática, é que os comandantes militares estão dispostos a entregar a pátria pela preservação dos seus cargos.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Do Reinaldo Azevedo
"É o contrário do que pensa boa parte — se é que não se fala da totalidade — das esquerdas. Costumam apelar à chamada “dialética da história” para sustentar que leis, mesmo democraticamente instituídas, podem e devem ser desrespeitadas se essa for “a vontade da sociedade”. Chamam de “vontade da sociedade” a pauta que elas próprias definem. Dos 16 aos, mais ou menos, 21, também cheguei a acreditar nisso. Quando descobri que era a porta de entrada de todos os males do mundo; quando me dei conta de que essa perspectiva correspondia à morte do humanismo — à medida que ela não comporta qualquer princípio inegociável —, caí fora! Constatei que se tratava de um mal superior àqueles outros que eu combatia (e que continuo a combater) porque, em nome da resistência e de um mundo alternativo, então tudo era possível. Se me era dado combater o que considerava “imoralidade alheia” com a ausência da moral (coisa de “burgueses”), então a diferença entre “nós” e “eles” é que o mal que preconizávamos não tinha limites. A nossa vantagem comparativa estava em surpreendê-los usando seus métodos detestáveis e indo muito além. É claro que passei a repudiar essa visão de mundo de modo absoluto."
Gregos
A Grécia, país que pretendo visitar em outubro (se ainda existir), é habitada por um povo exótico. Primeiro, desejam viver muito além das suas possibilidades, e para isso se endividam. Até aí, nada muito diferente dos demais países. Só que quando a coisa aperta, pedem socorro para a União Européia (Alemanha). Contudo, quando a UE impõe condições para salvar o país, multidões tomam as ruas para quebrar coisas e gritar que as exigências são uma afronta à soberania grega. Em suma, querem a grana da poupança dos alemães, mas não aceitam nenhuma condição. Se a UE insiste em impor as condições, os gregos dizem que é a UE que precisa da Grécia, e mandam a UE pentear macacos. Só que ... (da Veja.com): "O temor de que a Grécia deixe a zona do euro está levando a uma corrida aos bancos no país nesta semana. Ante o risco de que o governo abandone o euro por uma moeda muito desvalorizada, a população prefere ter a moeda europeia em mãos. Os gregos estão sacando seu dinheiro desde o início dos problemas financeiros há dois anos.
Porém, os saques nesta segunda e terça-feira somaram valores excepcionais, de 700 milhões de euros, segundo o presidente do banco central local, George Provopoulos. O presidente da Grécia, Karolos Papoulias, alertou para o risco de "pânico" no sistema financeiro, de acordo com atas de reuniões dele com líderes políticos."
Comunismo em implantação
O comunismo está em implantação no Brasil. Está em implantação da forma como é possível estar. Evidentemente, se for implantado por decreto, numa tacada só, pode haver reações (embora eu não creia em reações). Mas, para evitar riscos desnecessários, os comunas estão comendo pelas beiradas. Alguns exemplos do avanço comuna no país: a) com a justificativa de criar reservas indígenas, propriedades privadas rurais são expropriadas; b) com a justificativa de criar reservas ambientais, propriedades privadas rurais são expropriadas, c) o anteprojeto do novo código penal define que os atos do MST (e afins) não serão considerados crimes; d) uma comissão acaba de ser criada para reescrever a história do país pelo viés da esquerda; e) é o governo quem diz quanto os bancos (empresas privadas) podem cobrar de juros; e) cada vez mais a Lei vale menos, substituída pelo discurso esquerdista. Estamos todos tocando nossas vidinhas mediocres como se nada estivésse acontecendo, equanto o PT implanta o comunismo no Brasil debaixo dos nossos olhos.
De Katia Abreu
"A questão das demarcações das terras indígenas, recorrente entre nós, parte invariavelmente de uma premissa falsa: a de que estaria comprometida por um indefectível senso de injustiça e espírito espoliativo. Mais: os proprietários rurais, só para não variar, seriam os grandes vilões desse processo.
A partir daí, surgem distorções, justificam-se excessos, manipula-se a opinião pública. Mas os números contam uma história bem diferente.
Nada menos que 14,7% do território nacional, ou 125 milhões de hectares, pertencem aos índios. São cerca de 115 mil famílias ou 460 mil habitantes em aldeias -0,25% da população nacional.
Já a população urbana -cerca de 40 milhões de famílias ou 160 milhões de habitantes- ocupa 11% do território (93 milhões de hectares).
A população rural de assentados -1 milhão de famílias ou 4 milhões de pessoas- ocupa 88 milhões de hectares ou 10,3% do território. Esse percentual, somado a toda a área de produção agrícola (grãos, pastagens etc), perfaz um total de 27,7% de todo o território nacional.
Os recentes conflitos, envolvendo agricultores e índios, não decorrem, como se sustenta, da tentativa de reduzir a área indígena. Trata-se do contrário: a Funai quer ampliá-las. Acha insuficientes os 14,7% e quer estendê-los, sem base legal, para 20%.
Ampliar as áreas indígenas de 14,7% para 20% do território implica em acrescentar 45 milhões de hectares ao que hoje está demarcado. Como não se espera que essa ampliação se dê sobre unidades de conservação ou terras devolutas, a agropecuária é que irá ceder espaço.
As pretensões indígenas equivalem a mais de 10 Estados do Rio de Janeiro ou 19% da área hoje ocupada com a produção de alimentos, fibras e biocombustíveis. Retirar de produção essa área levará a uma redução estimada em US$ 93 bilhões ao ano no valor bruto da produção do setor."
Do Coturno Noturno
"Aqui no Brasil, a Comissão da Verdade, que surge para dar ao povo o direito à sua História, não quer investigar os assassinatos, os atos de terrorismos, os assaltos a bancos, as mais de 100 mortes cometidas por gente que, hoje, está no poder. Na verdade, quer revisar a História e apagar estes crimes. Dilma, por exemplo, estava lutando para implantar uma ditadura comunista no país, no modelo de Cuba, de quem recebeu treinamento militar. Sua organização assaltou, matou, torturou, justiçou. Dilma foi presa, condenada, cumpriu pena por suas atividades terroristas. Não deve nada. Mas muitos, como José Dirceu, o chefe da sofisticada organização criminosa do Mensalão, fugiu do país. O mesmo ocorreu com Franklin Martins, que lidera um movimento para acabar com a liberdade de imprensa. Ou com Aloysio Nunes, amigo dileto de FHC, que é contra investigar os seus amigos.
Qual o problema destes senhores deporem na Comissão da Verdade e pedirem perdão pelos seus crimes contra pessoas, gente, jovens, sem considerar que havia um Estado ou não envolvido? A Comissão da Verdade assumirá feições neonazistas se quiser fazer "desaparecer" uma parte da História. Justamente a História suja e criminosa da esquerda brasileira que, depois de tentar pelas armas e pelo crime, chegou ao poder pelo voto. Que submetam-se à Comissão da Verdade para contar a História completa, inteira, pacificando o país."
terça-feira, 15 de maio de 2012
Do Augusto Nunes
"Vinte anos depois de escorraçado do cargo que desonrou, o primeiro presidente brasileiro que escapou do impeachment pelo porão da renúncia reafirmou, nesta segunda-feira, a disposição de engrossar o prontuário com outra façanha sem precedentes. Primeiro chefe de governo a confiscar a poupança dos brasileiros, o agora senador Fernando Collor, destaque do PTB na bancada do cangaço, quer confiscar a lógica, expropriar os fatos, transformar a CPMI do Cachoeira em órgão de repressão à imprensa independente e, no fim do filme, tornar-se também o primeiro bandido a prender o xerife."
Do Nivaldo Cordeiro
"Quem pode dizer não ao PT hoje? Alguém diria: os eleitores. Ora, depois da propaganda maciça, da anestesia injetada no sistema educacional, da adesão interesseira das elites econômica (os banqueiros em primeira hora, mas estes já estão purgando seus pecados), a classe política inteira e até mesmo o estamento militar não têm como dizer não ao aprofundamento da loucura política. Eu reconheço a extrema competência com que os revolucionários petistas estão conduzindo a coisa.
Quem pode dizer não, então? Ninguém. Alguns podem até ver com clareza o desastre que se aproxima e saber exatamente o que se passa. Mas gente assim está politicamente e economicamente isolada e não tem como influir no processo. E, se tentar, entrará na condição de alvo dos chefes do regime. Como aconteceu com a fraca e quase inexistente resistência ao nazismo, na Alemanha.
O Brasil terá que viver integralmente seu destino trágico, cujos acontecimentos são de difícil previsão. Beberá, até a última gota, do cálice preparado pelas esquerdas."
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Um dia na vida de um consumidor de serviços
Segundo Gustavo Ioschpe, em seu artigo publicado na edição da Veja desta semana, a grande maioria dos pais está satisfeita com a escola pública dos seus filhos porque sequer sabem o que esperar de uma escola. Desta forma, se dá merenda já está bom. Creio que este raciocínio pode ser expandido para outros segmentos da economia. Atualmente quem comanda o consumo é a classe C emergente, e todos querem vender para eles. Em contrapartida, a qualidade dos serviços em geral é um lixo. Talvez seja porque os novos consumidores não tenham conhecido a prestação de serviços na época em que havia qualidade. Assim, não possuem referencial para criticar, e acabam consumindo satisfeitos o lixo que lhes (nos) é servido, achando que isto é normal. Da parte dos fornecedores, fica tudo ótimo, pois não precisam investir em qualidade e seguem com seus estabelecimentos repletos de clientes. Segue um breve exemplo de um dia de consumidor contemporâneo: viajei para São Paulo ontem e me hospedei no hotel Mercure Funchal. Me colocaram num quarto que ficava próximo a um motor barulhento e tive muita dificuldade para dormir, só caindo no sono quando a exaustão me atingiu. Aí acabei passando do horário, e o hotel não me despertou, como eu havia solicitado. Tive que me arrumar às pressas para não perder uma reunião importante, e saí em jejum (o café da manhã já estava pago...). Na saída a única preocupação da recepção do hotel foi me cobrar R$9,00 que, segundo eles, o funcionário da noite havia me cobrado a menos. Sobre as minhas reclamações, nenhuma palavra, muito menos um pedido de desculpas. Na saída chovia e não havia nenhum funcionário do hotel para chamar um taxi. Há um ponto de taxi na frente (do outro lado da rua) mas os taxistas ali estavam preocupados em conversar sob a proteção do toldo, não estavam preocupados com clientes. Assim, depois de brigar na recepção do hotel e no ponto de taxi, saí caminhando pela rua, sem guarda-chuva, até encontrar um taxi. Este taxista se fez de bobo e deu muito mais voltas do que era necessário para chegar ao local da reunião. Após a reunião fui ao aeroporto de Congonhas alugar um carro na Localiza (o carro já estava reservado) para dois dias. Chegando lá a atendente me disse o seguinte: “o senhor quer um carro que não pode rodar hoje por conta do rodízio ou um que não pode rodar amanhã?” Nesse momento quase tive um infarto, pois se estou alugando um carro, quero um que possa rodar. A atendente então respondeu: “aqui é assim, é só o que temos, se o senhor não quiser pode tentar nas outras locadoras”. E eu: “e a minha reserva, não vale nada?”. A atendente: “a reserva garante apenas o modelo do carro, não garante que ele tenha a placa que permita trafegar no dia”. Acabei alugando, mas jurando que nunca mais alugo um carro na Localiza, como nunca mais me hospedarei no Mercure Funchal. Mas e daí? Que diferença isto fará para essas empresas? Nenhuma, afinal ambas estão cheias de clientes totalmente satisfeitos com a sua falta de qualidade.
domingo, 13 de maio de 2012
O povo
"O povo é sempre opressor. Quando aparece politicamente é para quebrar coisas. O povo adere fácil e descaradamente (como aderiu nos séculos 19 e 20) a toda forma de totalitarismo. Se der comida, casa e hospital o povo faz qualquer coisa que você pedir. Confiar no povo como regulador da democracia é confiar nos bons modos de uma leão à mesa. Só mentirosos e ignorantes têm orgasmos políticos com "o povo"". Pág. 49 de Guia Politicamente Incorreto da Filosofia, de Luiz Felipe Pondé.
sábado, 12 de maio de 2012
O poder de Dilma
No post abaixo escrevo que Dilma possui no Brasil mais poderes do que César possuía em Roma. Um exemplo deste poderio? Todos os textos escritos nos últimos meses para tentar defender a liberdade de expressão e imprensa no Brasil contêm algum trecho onde está escrito: "a presidente Dilma está comprometida com a liberdade de imprensa". Significa o quê? Que a garantia da sobrevivência da liberdade de imprensa no Brasil é o "comprometimento de Dilma", ou seja, se por alguma razão ela deixar de estar "comprometida", adeus liberdade de imprensa. E as garantias constitucionais? bobagem, no Brasil as únicas garantias que valem são as garantias "dilmais".
Reajuste de energia
Passei em frente a uma banca agora na hora do almoço e vi que a manchete do Estado de São Paulo era: "Dilma quer acabar com o reajuste anual das tarifas de energia". Bem, Dilma possui no Brasil muito mais poderes do que Cesar tinha em Roma, afinal Cesar ainda devia alguma satisfação ao Senado Romano. Desta forma, a expressão "Dilma quer acabar com os reajustes" deve ser interpretada assim: "os reajustes acabaram". Afinal, quem seria macho para tentar impedir Dilma de fazer alguma coisa que ela queira? Eu detesto reajustes. Todos os anos o mês de janeiro, quando reajusto meus contratos, é um mês de desgaste com os clientes. Adoraria poder viver sem isto. Como não se atingiu um ambiente econômico de inflação zero, rejustes periódicos são necessários para as sobrevivência das empresas e para a preservação do poder de compra dos salários. No caso da energia os reajustes são estabelecidos no contrato de concessão, contrato este que estabelece os direitos e também os deveres dos concessionários. Desta forma, por conta da preservação do equilíbrio econômico financeiro dos contratos de concessão de serviços públicos, o que é lei, a interrupção dos reajustes anuais viria em contrapartida da eliminação de algumas responsabilidades que as concessionárias tenham hoje. Por exemplo, se não podem reajustar, por conta da preservação do equilíbrio econômico financeiro dos contratos os concessionários terão mais flexibilidade no atingimento dos índices de qualidade estabelecidos pela ANEEL e, provavelmente, uma extensão de prazo para realização de investimentos mínimos obrigatórios. O resultado disso será o seguinte: Dilma será a heroína de mais um episódio do Jornal Nacional, enquanto o sistema elétrico brasileiro começará a ser sucateado. Só que sucateamento não acontece de um dia para o outro, então haverá um longo tempo para Dilma saborear o seu sucesso. Quando o sistema estiver sucateado e com uma série de problemas, talvez Dilma aproveite a situação para jogar sua segunda carta Kirchnerista - para restabelecer a qualidade do sistema elétrico brasileiro será necessário reestatizá-lo. Quem é que pode com Dilma? Nenhum presidente do regime militar tinha o poder que ela tem.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Compra e venda de empresas
Um cliente meu, um grande grupo americano, está adquirindo uma empresa em São Paulo que fatura R$7 milhões por ano e tem 40 empregados. Eu estou assessorando este grupo americano no processo de compra desde novembro de 2011. A compra deverá ser concretizada no final de maio. 7 meses de reuniões, avaliações, due dilligence contábil e fiscal, due dilligence legal, precificação, negociação, acerto de condições de pagamento, etc. É assim que as coisas funcionam no mercado empresarial, não é fácil adquirir uma empresa, principalmente em função dos riscos ocultos e do fato de que a precificação ocorre em cima de estimativas, e as estimativas dos vendedores são sempre mais otimistas que as dos compradores. Desta forma, alguém acredita que a JBS possa adquirir uma construtora de bilhões, com 30 mil empregados, e enrolada até o pescoço em suspeitas com apenas uma semana de negociação? Dá para levar a sério este "negócio", ou trata-se apenas do petismo movimentando peças no seu tabuleiro de xadrez?
Feito para os idiotas
Como bem observa Luiz Felipe Pondé em seu Guia Politicamente Incorreto da Filosofia, a humanidade não passa de um bando de idiotas com algumas exceções, e são essas exceções que carregam o piano nas costas. Se dependesse sempre da opinião da maioria, ainda estaríamos morando em cavernas. Segundo ele, toda a atividade cultural é feita com preocupação em atingir números (quantidade de leitores, espectadores, etc.), logo é necessário produzir conteúdo para os idiotas. Desta forma, não é possível esperar nada de bom e aproveitável de professores, artistas, jornalistas, eles estarão sempre se dirigindo aos idiotas, que são milhões, não a você. A editora Abril resolveu enviar exemplares de cortesia da Revista Contigo para a minha casa, na esperança de me levar a assinar a revista. Imaginem. A revista é uma porcaria tão ruim que é até difícil criticar. É mais inútil do que o jornal Granma, de Cuba, pois o Granma ao menos serve para substituir o papel higiênico (inexistente no paraíso esquerdista). A revista só contém futilidade, mentiras e sonhos. Que lixo as vidas dessas celebridades. É matéria com celebridade falando da perfeição de suas vidas pessoais (sei), do seu novo amor eterno (sei), do desejo de ter um filho (como celebridade reproduz, não?), e por aí vai. Como a revista (não só a Contigo) é feita para os idiotas, não há a menor preocupação em relação às bobagens que saem publicadas. Por exemplo, na edição da semana passada a revista informou que Leonardo fez uma apresentação no Faustão e que seu filho, Pedro, assistiu o pai na televisão do hospital onde está internado. Na edição desta semana a revista informa que Pedro segue em coma, desde que sofreu o acidente de carro...
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Siameses
Existem coisas que andam sempre juntas, como gêmeos siameses. Por exemplo, é difícil encontrar um esquema de corrupção, qualquer que seja, sem encontrar juntos representantes de um determinado partido "progressista". Da mesma forma, é impossível encontrar uma causa ruim que não traga junto o apoio dos artistas de Rede Globo.
Do Coturno Noturno
"Ontem, segundo a imprensa por culpa da "bancada ruralista", que poderia mudar o seu nome para "pancada ruralista" de tanto que apanha dos artistas, ativistas e jornalistas, a PEC do Trabalho Escravo não foi votada. A verdade é que só não foi votada porque permite que um fiscal do Trabalho decida por si o que é trabalho escravo e, autuando um proprietário, exproprie a sua propriedade. Isso é o estado da arte do totalitarismo. É a cubanização completa do Brasil. Defendida pelo PT, pelo PSOL, pelos artistas, ativistas e jornalistas."
Num país imaginário
Num país imaginário um partido revolucionário chegou ao poder e revolucionou os costumes. Até então o tal país havia sido sempre governado por amadores, e os amadores se contentavam em viver de esmolas dos empreiteiros corruptos. Mas com a chegada dos profissionais ao poder a situação mudou, e suas estrelas pensaram: "por que não sermos nós os donos da empreiteira?". E resolveram criar sua própria empreiteira para papar obras públicas superfaturadas e sem licitação. A empreiteira se chamou Beta. Só que os nomes das estrelas não poderiam aparecer na jogada, então precisaram de um laranja, e arrumaram um tal de Malandro Larangish para fazer o papel de dono da empreiteira. Mas eis que uma operação policial acabou por envolver a tal empreiteira em rolos, mesmo que sem querer. Assustados com a possibilidade (remota) de o esquema ser descoberto, as estrelas do partido governante, verdadeiros proprietários da Beta, mandaram o laranja "vendê-la" imediatamente para o frigorífico ABC. O frigorífico ABC é uma empresa que deve muitos favores ao partido governante. A missão do frigorífico ABC é ficar com a Beta até que as coisas esfriem e ninguém mais lembre do assunto. Depois disso a Beta será "revendida" para um outro laranja das lideranças revolucionárias, ou simplismente irá minguando (não terá mais contratos públicos), ao passo em que as lideranças criarão uma nova empresa - a Alfa - a qual se transformará na maior detentora de contratos de obras públicas da noite para o dia. O laranja da vez levará os amigos para participar de bocas livres na Europa...
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Imprensa
Imaginem os leitores que no começo de 1994 o então coordenador da campanha presidencial de FHC aparecesse assassinado. Imaginem os leitores que todos os outrora "amigos" do tal coordenador só se preocupassem em afirmar - "foi crime comum, não precisa aprofundar a investigação". Imaginem os leitores que corresse por aí a informação de que o tal coordenador de campanha também coordenava um esquema de arrecadação de propina para o PSDB, e que estaria a ponto de colocar a boca no trombone. Imaginem os leitores que, na sequência, 7 outras pessoas ligadas de alguma forma ao caso fossem assassinadas para que não pudéssem testemunhar. É muita coisa para imaginar, não? Bem, acho que FHC não só não teria sido eleito presidente naquele ano, como teria que se exilar, e o PSDB estaria imediatamente extinto. Mas os fatos acima aconteceram com um figurão do PT e ... deu em nada. Porque a maioria da imprensa é servil ao partido e só noticia o que é bom para o PT ou, pelo menos, com um viés que não prejudique muito o PT. O PT é uma cria da imprensa, da imprensa servil. Imprensa esta que o partido agora pretende exterminar. Bem feito.
Conto de fadas
Desde que o PT chegou ao poder parece que passamos a viver num mundo de conto de fadas, onde o absurdo é normal e o normal é absurdo. Bem, uma boa parte dos brasileiros acreditou mesmo neste conto do vigário, digo, de fadas, e votou na continuidade. Não sei mais se o louco sou eu ou são todos os outros. A mesma CPI que pretende convocar o jornalista da Veja para depor, porque Cachoeira era uma das suas fontes, não vê motivo nenhum para convocar Sérgio Cabral. E tá tudo bem. Hoje à noite William Bonner estará com a mesma cara de pastel à frente do Jornal Nacional, noticiando os fatos com a mesma emoção de quem narra um jogo de xadrez, como se estivéssemos vivendo na mais absoluta e tediosa normalidade. Me internem.
Do Coturno Noturno
"É impressionante a desinformação e a mentira espalhadas contra o Brasil Rural. Ontem, a culpa da não votação da PEC do Trabalho Escravo foi creditada à "bancada ruralista". Da mesma forma que os "ruralistas" foram demonizados pela devastação das florestas e pelo envenenamento dos rios na votação do Código Florestal. Contra as mentiras, nada melhor do que números.
A Frente Parlamentar da Agropecuária tem 218 deputados. Três estão licenciados. Treze são do PT, partido que ontem uivava e babava para aprovar a PEC que nem mesmo define o que é "trabalho escravo", delegando a um fiscal de plantão esta definição, tendo ele o poder de, forjando um ato de infração, confiscar uma propriedade, que será entregue, em seguida, ao MST. Portanto, restam 202 deputados, para uma Câmara com 513 representantes. A grande maioria destes deputados são da base do governo e, portanto, deveriam apoiar irrestritamente um projeto tão caro à presidente Dilma.
Agora, se você imagina que a FPA é um bando de fazendeiros com chapéu de vaqueiro e tocando berrante, está muito enganado. Na composição da Câmara, existem apenas 33 ruralistas ou proprietários rurais, contra 50 médicos, por exemplo. Veja aqui um retrato da Câmara.
O que existe, no fundo, é o preconceito vigente contra o interior do Brasil. A esquerda é urbana. Nem mesmo é suburbana. Certa imprensa, que também é do asfalto, repercute este sentimento nojento e desumano contra o homem do Campo. O "ruralismo" é um mito na política. É quem paga o pato. E só paga porque, sendo minoria, é obrigada a defender com unhas e dentes a sua terra, a sua produção, a sua gente."
Idiotas
“Uma coisa que o nosso conde (Tocqueville) percebeu é que o homem da democracia, quando quer saber algo, pergunta para a pessoa do seu lado, e o que a maioria disser ele assume como verdade. Daí que, no lugar co conhecimento, a democracia criou a opinião pública. Mas talvez a pior coisa da democracia seja o fato de que ela deu aos idiotas a consciência de seu poder numérico, como dizia o sábio Nelson Rodrigues. Em suas colunas de jornais, Nelson costumava dizer que os idiotas, antes do advento da revolução francesa, viviam comendo, reproduzindo e babando na gravata. Com a revolução francesa e a democracia (que a primeira não criou exatamente porque foi muito mais um regime de terror autoritário), os idiotas perceberam que são em maior número, e de lá para cá todo mundo passou a ter de agradá-los, a fim de ter a possibilidade de existir (principalmente intelectualmente). O nome disso é marketing. Todo mundo que pensa um pouco vive com medo da força democrática (numérica) dos idiotas. O politicamente correto é uma das faces iradas desses idiotas.” Pág 51 do Guia Politicamente Incorreto da Filosofia, de Luiz Felipe Pondé.
terça-feira, 8 de maio de 2012
"Veta Dilma"
Fui copiado numa corrente cujo assunto era "Veta Dilma". O texto da mensagem trazia a "reportagem" da Istoé da última semana. Istoé é aquela revista que, para sobreviver, já precisou receber adiantamentos publicitários da Petrobrás. Respondi ao remetente do e mail, com cópia para todos os que estavam na corrente, com duas perguntas básicas: a) quais são os artigos do novo código que permitirão a ampliação do desmatamento, b) qual outro país do mundo tem legislação ambiental tão rigorosa quanto o código florestal ora aprovado. Hoje a pessoa me respondeu com toda a sinceridade, dizendo o seguinte: "não sei responder às suas perguntas, só repassei o e mail porque achei que era uma causa bacana". Vivemos realmente a era da ignorância, e a internet infelizmente potencializou a multiplicação desta ignorância. Vivemos nas grandes cidades achando que comida brota nos mercados. Nunca, JAMAIS, nos damos ao trabalho de visitar as periferias das cidades para conhecer o trabalho dos pobres-diabos que possuem 2 ou 3 hectares de terra e que acordam as 3h da madrugada todos os dias para produzir feijão, alface, etc., em troca de uma remuneração que lhe garante uma vida quase miserável. Nós vamos até o Carrefour para comprar os produtos produzidos pelo pobre-diabo, sem nem saber que ele existe, e, com a boca cheia, saímos por aí arrotando "Veta Dilma". Se Dilma vetar, essas pequenas propriedades estarão extintas. Ah, se as coisas que a gente imagina pudessem se realizar na prática. Imaginem se os pobres-diabos das periferias urbanas, que produzem as comidas que enchem nossas panças, se desse conta do seu poder e resolvessem cruzar os braços por 6 meses...
A dignidade da pessoa humana
Para ser juíz no Brasil é necessário ser formado em direito, e ter alguns poucos anos de experiência prática. Por quê? Bem, presume-se que para que possam julgar casos de acordo com a Lei precisam de conhecimento sobre o arcabouço legal do país, e os bacharéis em direito seriam aqueles que mais conhecem as leis e o sistema legal. OK, pode não ser uma verdade absoluta em todos os casos, mas é um entendimento razoável. Contudo, como bem observou Reinaldo Azevedo, os juízes estão progressivamente (sem trocadilho) ignorando as leis vigentes e julgando seus casos apenas com base na "dignidade da pessoa humana", que é um preceito constitucional. Bem, aí é um Deus nos acuda, porque a lei passa a ser apenas tinta decorativa de papel, e as decisões judiciais saem para todos os lados, até porque o conseito de "dignidade" varia muito de juíz para juíz. A minha questão é a seguinte - se é para o judiciário julgar seus casos apenas com base na "dignidade da pessoa humana" por quê manter a exigência de formação em direito para exercício da magistratura? Imagino que de dignidade todos os cidadãos entendam um pouco, mesmo aqueles que não possuem formação acadêmica. Por quê um jovem de 23 anos graduado em direito pode julgar de acordo com "a dignidade da pessoa humana" e um pai de família de 50 anos, com uma vida digna e honrada, mas sem formação em direito, não pode? Entenderiam nossas cabeças iluminadas que o direito é uma profissão mais digna que as demais? Então a minha sugestão é esta - se o judiciário entende que a "dignidade da pessoa humana" é o único preceito que deve nortear (ou "sulear", para os juízes comunas) suas decisões, a sociedade deveria entender que a exigência de formação em direito para exercício da magistratura é descabida, absurda e preconceituosa em relação às demais profissões.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Rio+20 X ECO92
O que atiça mais as taras dos esquerdistas - matar seu povo de fome ou matar no paredão? A história do século XX registra centenas de milhões de mortos para cada um dos lados, de forma que não há resposta conclusiva para esta pergunta. Às vezes penso que o paredão excita mais as feras de esquerda. Mas quando vejo uma gritaria como o "Veta Dilma" passo a pensar que esses psicopatas querem mesmo é ver o povo morrer de fome.
Se os vermelhos que virão ao Brasil disfarçados de verdes para a conferência Rio+20 não estivéssem focados apenas em encontrar formas de inviabilizar a produção rural, e começar o rodar o contador de cadáveres, poderiam observar o país e ver coisas interessantes. Por exemplo, poderiam lembrar que quando estiveram aqui em 1992 Fernando Collor de Mello era o presidente do país, mas desmoralizado por uma CPI, e o comando do processo de desmoralização era petista. Agora, 20 anos depois, encontrarão o mesmo Collor como senador da república e figura de ponta em outra CPI, só que atuando para proteger os interesses ... petistas. Se tivéssem tempo para prestar atenção no país talvez os conferencistas decidissem procurar um lugar mais sério para realizar suas conferências, como, por exemplo, ... a Argentina...
Sarkozy
Eu já fui "sarkozysta". Antes de ser eleito presidente, Sarkozy realmente parecia representar algo novo na França. Seria um reformador. Estagnada após décadas de estatismo, a França precisava de um reformador. A população francesa compreendeu a necessidade e elegeu Sarkozy. No discurso da vitória ele disse: "me desculpem os que não concordam com a necessidade de mudanças, mas eu fou eleito pela maioria do povo Francês para promover mudanças, e vou promovê-las". Em frente à televisão eu batia palmas para Sarkozy. Aí ele assumiu e ... nada, absolutamente nada. A única mudança que promoveu foi no padrão de beleza das primeiras damas francesas...Aliás, um presidente de um país se envolver com alguém como Carla Bruni (que já havia declarado, entre outras pérolas, que a monogamia era impossível) já demonstrava que o sujeito não estava no seu juízo perfeito. Além de não promover as prometidas mudanças, Sarkozy pareceu ter enlouquecido de vez e colocou as forças armadas francesas a serviço de tentáculos da Al Qaeda no continente Africano. E ainda tentou nos empurrar uns aviões ruins e caros, que Lula quase comprou (com o nosso dinheiro). Segundo um representante do governo americano, a "comissão era gorda". Nas eleições de domingo Sarkozy tomou o troco do povo francês. Logo deverá perder também Carla Bruni, afinal por que ela ficaria com um baixinho feio se ele não lhe dá mais o status de primeira dama? Desta vez, para garantir que nada mude na estatal economnia francesa, os franceses elegeram um socialista. Haja endividamento público...
Liberdade?
Ainda vou desenvolver uma tese sobre o assunto … mas em linhas gerais é o seguinte – ao longo de 23 anos de atuação profissional já ouvi muitos (muitos mesmo) relatos de empresas que possuem um ambiente extremamente opressor, e/ou chefes intolerantes e grosseiros, e mesmo assim é possível encontrar pessoas que permanecem nessas organizações opressoras por muitos anos, às vezes décadas, sujeitando-se a uma espécie de “assédio moral permanente”. A minha empresa é o extremo oposto desta situação. Somos extremamente compreensíveis, e os funcionários possuem liberdade quase total para desenvolver seu trabalho como preferirem, para sair quando precisam resolver problemas pessoais, sem necessidade de maiores satisfações, etc. Em tese, as pessoas por aqui deveriam ser bastante felizes. Mas não é isto que a experiência empírica demonstra. Pelo contrário, ao longo dos anos pude observar que meus colegas de trabalho rapidamente se tornam infelizes (pelo menos no trabalho), e logo estão enviando currículos e procurando outras oportunidades, ao contrário daquelas pessoas que trabalham em ambientes opressores, que relutam em sair de lá. Isto pode parecer um absurdo, e eu acho que é um absurdo, mas é o que realidade me mostra na prática. Claro que se perguntarmos para qualquer pessoa se ela prefere trabalhar num ambiente “livre e descolado” ou num ambiente opressor, a resposta será pelo “livre e descolado”. Não tenho explicação para isso. Observando o que acontece na política, e a passividade com a qual vamos nos rendendo a uma situação ditatorial, começo a pensar que a maioria das pessoas precisa de um ambiente rígido e de um chefe “forte” para se sentirem inconscientemente bem, por mais que se indagadas responderiam que preferem a liberdade. Seria assim a natureza humana, ou pelo menos a natureza da maioria das pessoas? Lendo o livro Sussurros vi a informação de que quase 50% das pessoas entrevistadas na Rússia dizem sentir falta de um líder como Stalin (Stalin, que foi a encarnação do demônio na terra). Segundo essas pessoas: “na época de Stalin não era preciso pensar, Stalin pensava por elas”. Bem, isso vem de encontro ao que eu já estava concluindo. Se assim for, nada nos livra de uma ditadura pela frente.
Políticos
Os leitores sabem que assisto muito pouca televisão. Mas às vezes estou assistindo alguma coisa, ou simplesmente zapeando pelos canais, e dou de cara com aqueles comerciais dos partidos políticos. Geralmente é uma coisa dos horrores, as pessoas que aparecem lá (presidente regional, etc.) não passariam em nenhuma entrevista de emprego, para cargo nenhum. No entanto, são essas pessoas que ocupam as instâncias do poder político e acabam participando das definições dos rumos das nossas vidas. E por que é assim? Bem, primeiro creio que pessoas de bem não possuam estômago para enfrentar o ambiente político. Mas, por outro lado, acho que a própria população gosta de votar neste tipo de gente. Se um sujeito competente como, por exemplo, Roger Agneli, se lançasse para um cargo público, provavelmente não conseguiria votos nem para ser eleito vereador. Agora, se o “Zé da Kombi” se lançar na carreira pública, a população garantirá o seu futuro.
sábado, 5 de maio de 2012
Do Reinaldo Azevedo
"Rui Falcão, que já foi jornalista, mostra por que é hoje presidente do PT. Enquanto o segundo dia do seminário promovido pelo Instituto Internacional de Ciências Sociais debatia liberdade de imprensa — e o presidente do Supremo, Ayres Britto, rechaçava qualquer controle do estado —, o petista defendia, num encontro partidário, um jornalismo que ficaria bem, deixe-me ver, na Coreia do Norte. Faz sentido! Ele está falando em nome de José Dirceu e de Kim Jong-Lula. O mais interessante no discurso de Falcão não é sua explicitude (a sua fala de ontem foi o “Garganta Profunda” — o filme — da defesa da censura), mas o que esconde. E o que esconde?
A banda do PT em nome da qual ele fala decidiu constranger a presidente Dilma Rousseff. Ela já disse mais de uma vez que o único controle de imprensa que admite é o “controle remoto”. Embora o governo federal financie, sim, por meio de anúncios da administração e de estatais, aquela rede da Internet encarregada de atacar oposicionistas, ministros do Supremo e a imprensa independente, a presidente tem resistido às investidas dos radicais para criar o controle estatal da informação. Entenderam?
À falcoaria, não interessa apenas financiar o jornalismo que puxa o saco do poder — coisa de países com déficit democrático; é preciso também censurar a imprensa que vigia o poder, e isso é coisa de ditaduras."
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Ainda sobre a carência afetiva...
Quando eu tinha 8 anos minha mãe se separou do meu pai e, por conta de um novo casamento, se mudou para uma cidade localizada a 750 Km de distância da cidade onde meu pai vivia. A partir dali, por conta da distância, meu pai passou a ser menos presente na minha vida, só nos víamos nas férias. Fico agora pensando ... a atitude da minha mãe me privou de uma maior presença da figura paterna na minha infância e adolescência. Quanto será que eu poderia ganhar de indenização se processar a minha mãe?
Comentário de um leitor
Recebi o seguinte comentário de um leitor que se identifica como T.1665, sobre o post "Abandono Afetivo": "Que absurdo, esse post! "Abandono afetivo" não é negar um pirulito. É negar a convivência! É simplesmente não estar presente na formação da criança.
Incrível como alguns homens se sentem feridos no seu suposto "direito" de engravidar quem quiser e sair fora, com essa notícia.
Se uma criança foi gerada, criança essa diplóide, há necessariamente dois seres envolvidos. Por que um desses seres tem o direito de simplesmente não estar nem aí para isso e seguir a vida?
Tem coisas melhores para vc ficar estarrecido,amigo!" Comento: não publico comentários de petralhas aqui no blog. Contudo, este comentário não me parece ter sido enviado por um petralha. Parece ser apenas o comentário de uma pessoa ingênua. Vamos lá - primeiramente, concordo plenamente que há coisas melhores que isso para me deixar estarrecido, afinal é difícil pensar em algo pior do que este caso. É evidente que sei que, neste momento ao menos, a negativa de um pirulito ainda não serve para caracterizar abandono afetivo. O que o leitor parece não ter compreendido é que estamos em um processo, onde é preciso "avançar" sempre. Ou o leitor acredita que a coisa vai parar por aí? O leitor precisa entender o contexto brasileiro atual, no qual esta decisão judicial está inserida. Vivemos uma situação de avanço estatal sobre a esfera de privacidade das famílias. Sabemos onde isto começa. Não sabemos ainda onde termina. Mas podemos imaginar. Pode chegar o momento sim em que a negativa do pirulito pode ser justificada como causadora de danos psicológicos na formação da criança e, portanto, passível de indenização financeira. Num ambiente desses ter um filho é uma atitude de alto risco, pois uma postura paterna que hoje pode parecer absolutamente normal aos olhos da sociedade, daqui a 20 anos pode resultar em processo. Afinal, não sabemos como nossas cabeças iluminadas vão pensar e ver o mundo daqui 20 anos. O que sabemos é que estamos vivendo em um ambiente de asfixia das liberdades individuais e de contínua transformação dos cidadão em marionetes do estado. A criação de um abiente belicos entre pais e filhos já foi muito bem explorada por Stalin...
Nós, os estadistas
Na posse do desconhecido Brizola Neto no cargo de ministro do trabalho Dilma declarou que seu bisavô, João Goulart, foi um estadista. Bem, Goulart gostava de dinheiro (ficou multimilionário com a ajuda do padrinho Getúlio) mulher e bebida. De administração pública não entendia nada. Como creio que a maioria dos homens goste de dinheiro, mulher e trago, somos quase todos estadistas em nem sabíamos disso. Obrigado por nos alertar, Dilma.
Abandono afetivo
Li a notícia num jornal de ontem e fiquei estarrecido. Hoje Reinaldo Azevedo coloca o tema como assunto principal do seu blog. A justiça condenou um pai a pagar R$200 mil a sua filha de 38 anos por "abandono afetivo". O que é abandono afetivo? Creio que ninguém saiba. Como pode um pai ou uma mãe saber se estão dando afeto suficiente ao seu filho/filha, ou se estão gerando uma contingência para o futuro? Qual a métrica para definir a partir de que ponto o afeto passa a ser considerado adequado pelo judiciário? Se o filho de 8 anos pediu pirulito e não ganhou, como reagirá o judiciário quando a questão chegar ao STJ? Esta economia de pirulito poderá custar quantos milhares de reais em indenização futura? E o pai que é rígido com seu filho? Que exige que o filho estude, que respeite horários, que limite o tempo de internet e que siga as regras da casa? A partir de ontem, quando um pai mandar o filho sair do Facebook e estudar, o filho poderá olhar para o pai e dizer: "me aguarde".
A czarina
Com a adesão de Veja ao "dilmismo" restaram no Brasil menos críticos ao governo Dilma do que os irmãos Castros enfrentam em Cuba (onde é proibido ser crítico).
Lula, o outrora todo poderoso, ensaiou mudar as regras da poupança mas acabou tendo que recuar. A czarina não. Tem poder de sobra para fazer regras. Foi lá, mudou e pronto. E aí, vai encarar?
Aos poucos Dilma vai descobrindo que pode tudo. Talvez ela esteja até mais surpresa com este super poder do que nós mesmos. Onde isto vai acabar? Não sei, mas provavelmente acabará mal. É o que nos ensina a história do século XX, os super poderosos levaram seus povos à ruína.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
De Miriam Macedo
"No Brasil, o estudo e o esforço para a obtenção de conhecimento é menos valorizado que a biografia de uma pessoa como Lula, que não é um pobre analfabeto, é só um rico ignorante. Luis Inácio Lula da Silva é santificado pela maioria dos jornalistas e intelectuais porque eles vêem na condenação da ignorância um preconceito contra o povo. Lula acha que ele sabe mais porque leu menos."
Desafios de manter um blog...
Não é fácil ser blogueiro.
Primeiro é necessário ter assuntos para manter pelo menos uma atualização diária do blog.
Segundo, é necessário ter tempo para se dedicar ao blog, e este tempo tem que ser arrumado em meio ao trabalho, trabalho que cada vez mais exige dedicação e exclusivade, e vai destruindo família e vida pessoal (exceto no caso das presidentes de empresas entrevistadas pela Veja da última semana...).
Terceiro, por mais que o blogueiro cuide e revise, sempre saem erros de digitação nas postagens. É frustrante.
Por fim, quando já temos um razoável domínio da ferramenta do blog, o Blogger, "pensando em você", promove "melhorias" na ferramenta. Agora, após as melhorias, não consigo mais, por exemplo, colocar espaços entre os parágrafos. Todas as publicações estão saindo como um grande parágrafo único, e os textos mais extensos ficam mais cansativos para serem lidos.
Não é fácil. Pelo menos para nós, que não somos blogueiros progressistas...
Blogueiro progressista
Aquele cuja progressão do patrimônio pessoal é turbinada pela forte injeção de verba publicitária estatal.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Farra
Toda ilegalidade começa pequeninha, devagar, constrangida, preparada para recuar a qualquer sinal de adversidade. Mas aí vai dando certo, e os contraventores vão perdendo a vergonha e se tornando mais ousados. Até perderem o medo e a vergonha de vez. Fico imaginando o caso dos petistas - eles atingiram um patamar em que efetivamente podem fazer o que quiserem, podem fraudar o que quiserem, e nada - absolutamente nada - acontecerá. Num caso desses, imagino que o simples fato de subtrair o recurso público já não os satisfaz mais. É preciso mais, é preciso escrachar, é preciso dançar "Na Boquinha da Garrafa". Sempre fiquei imaginando como seriam os encontros reservados entre figurões petistas, aqueles nos quais não há presença de câmeras nem microfones. A turma deve gargalhar muito, deve dançar "Na Boquinha", "Kuduro", devem dizer coisas como: "esse povo é muito otário", devem amarrar as gravatas nas cabeças, etc. Ao saírem das salas reservadas todos estarão novamente com suas caras de santos, como se estivéssem estado reunidos para ler a Bíblia. Agora com as imagens das farras de Sérgio Cabral eu começo a ter uma visão melhor de como são as comemorações petistas. Cabral também é um cidadão acima da Lei, quase um petista. Digo "quase" porque a situação de Cabral de estar acima da Lei só persiste enquanto ele for um aliado visceral do petismo.
Marketing político
Senhores,
Já há algum tempo a propaganda atingiu níveis capazes ne nos fazer comprar o que não precisamos, pagar caro pelo que quase nada vale, não darmos valor ao que já temos e vivermos infelizes na expectativa de adquirir as inutilidades que ainda não temos. Pior, uma vez que temos em mãos o produto comprado, e podemos comprovar que é uma porcaria e que não faz o que a propaganda disse que faria, a propaganda é capaz de nos convencer de que só estamos insatisfeitos porque ainda não adquirimos a nova versão 2.0 da mesma porcaria, digo, do mesmo produto. Enquanto isto fica só na esfera das relações de consumo, o mal é menor. Contudo, a partir do momento em que o marketing chegou à política talvez a própria democracia tenha sido extinta. Sim, continuamos a votar, mas votamos no candidato que a propaganda nos convence a votar. E a propaganda opera milagres. Tomemos Obama por exemplo, um completo desconhecido, sem nenhuma experiência, e com diversas zonas cinzentas na sua história é apresentado ao leitor americano como a única opção de salvação (yes we can) para os Estados Unidos. E o eleitor compra o produto, digo, vota em quem a propaganda manda votar. O produto de marketing assume a presidência e ao longo de 3 anos de administração o eleitor percebe que "comprou" gato por lebre. Mas eis que vem 2012, ano da nova eleição, e entra em campo o marketing político para convencer o eleitor de que só está insatisfeito porque ainda não tem a versão 2.0...
Do Olavo de Carvalho
"Ninguém no mundo segue as palavras de ordem da esquerda americana com a fidelidade e a constância servil da mídia brasileira. Não há falsidade, não há camuflagem, não há patifaria que, vinda do New York Times, da CNN, do Partido Democrata, do Occupy Wall Street ou diretamente dos escritórios de George Soros, ela não repita ampliada e multiplicada, com um zelo psicótico que, no local de origem, daria na vista e suscitaria, dos próprios interessados, um pedido de moderação.
É que, lá, mesmo os mais extremados propagadores de ficções politicamente rentáveis sabem que não podem passar de um certo limite sem ser desmascarados e às vezes ter de pedir desculpas pelo vexame. No Brasil, o campo é livre: jornais, revistas e TV podem mentir à vontade, sabendo que o troco, se vier, não passará de uns gemidos esboçados por três ou quatro colunistas "de direita", tão temíveis quanto um pum entre os canhões de Stalingrado."
Do Reinaldo Azevedo
"Lula nunca lidou direito com a democracia, eis a verdade. Quem não está com ele passa a ser visto como um sabotador de seus intentos. É intolerante! Vê nessa CPI a grande cartada para aniquilar os que não rezam segundo a sua cartilha. Na CPI, não há como a oposição vencer a base aliada se esta atuar como ordem unida, deixando de lado a investigação e se dedicando apenas à chicana política. A depender do andamento, é mais do que a simples investigação que estará em jogo. Também estará em questão a ordem democrática. E a oposição terá de ter a devida sensibilidade para, se necessário, botar a boca no trombone.
O líder do PT, na sua sinceridade crua, já disse o que pretende. E agora julga ter argumentos para atrair o PMDB para a sua conspiração contra a oposição, contra a investigação, contra os fatos, contra a verdade. É o que quer Lula. Mesmo PT sendo inegavelmente bem-sucedido nas urnas, a eleição ainda não é o caminho preferido por muitos petistas para tomar o poder. A razão é simples: eleições nunca dão o poder total."
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