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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Do Heitor de Paola

No último domingo o Jornal O Globo publicou uma dos mais abjetos e repugnantes Editoriais já publicados na imprensa brasileira: Foi um erro editorial o apoio ao golpe de 1964.

Tenho recebido inúmeras cartas que, enviadas para o jornal, não foram publicadas nem seus remetentes receberam qualquer resposta. Pensei em publicá-las, mas como o teor de cada uma difere das demais, decidi escrever este artigo.

Em primeiro lugar não foi um erro editorial, mas uma opção ideológica de Roberto Marinho, então Redator-Chefe. E hoje seus filhos e herdeiros intelectuais e membros da redação tentam corrigir o pai e mentor. Por que não admitem que foi uma opção ideológica clara num Brasil à beira do abismo comunista? Todos os jornais sérios da época assumiram a mesma posição, como o próprio Globo admite numa busca covarde, rasteira e repugnante de companhia para se desculpar. Por que, repito?
Porque o Brasil está novamente à frente do mesmo abismo e hoje não existem mais homens de coragem e honra para enfrentar este abismo! Compare-se Carlos Lacerda com Sérgio Cabral, Adhemar de Barros com Alckmin, Magalhães Pinto com Anastasia, Ildo Meneghetti com Tarso Genro. Compare-se a atual cúpula militar com a daquela época: Peri com Castello Branco? Só rindo! Ou chorando de raiva de ver em que se acabaram as chamadas Forças Armadas – eram Armadas, hoje desarmadas não somente de material bélico, mas também de coragem e honra!

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