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segunda-feira, 13 de março de 2017

A democracia é uma farsa

Estou em São Paulo. Um cliente meu, que atualmente fatura por outro município, precisa começar a faturar por São Paulo. Faturar por São Paulo significa pagar imposto em São Paulo, ou seja, gerar mais recursos para a cidade.

Estive na prefeitura agora de manhã. Na entrada do prédio tem um balcão de triagem, atendido por uma moça cujo semblante informa não haver muitos neurônios por trás daquela testa. Ela pede para ver a papelada. Há um documento que diz: "assinatura do representante legal da empresa". Está assinado pelo representante legal, com firma reconhecida. A mocinha diz que eu deveria ter assinado ali. Explico que não sou o representante legal da empresa. Ela diz que não importa, que se sou eu que vim trazer a documentação, sou eu que tenho que assinar aquele campo. Ao seu lado, um segurança me olha de cara feia. Resumo da história: não me permitem sequer passar da portaria, vou embora, e o cliente continuará pagando imposto para o outro município, não para São Paulo. A mocinha não permitiu que São Paulo arrecade esses recursos.

O que isso significa?

Significa que, vez por outra, a democracia pode até eleger gente bem intencionada, como João Dória ou Donald Trump. Mas eles NADA podem contra as máquinas burocráticas que estão sob seus "comandos". O executivo eleito pela democracia tem um grande poder de destruição, como Lula, Dilma e Obama demonstraram. Mas se ele desejar efetivamente resolver problemas, e fazer as coisas como devem ser feitas, descobrirá que seu poder existe apenas no papel. A máquina não permite.

A democracia é uma farsa.

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