Segundo texto de Reinaldo Azevedo, William Waak é o jornalista mais culto do Brasil. Bem, se é, é muita cultura apenas para ser um tolo, um bobalhão.
Provavelmente, na era de hipocrisia em que vivemos, a maioria dos seus colegas de profissão pensam da mesma forma. Só não são bobalhões a ponto de dizer o que ele disse em frente a uma câmera.
Mas o crime maior de Waak nem é o que ele disse. Afinal, Joaquim Barbosa foi chamado de macaco, e nada ocorreu. Paulo Henrique Amorim está condenado por racismo, e não perdeu o emprego ou a audiência. O verdadeiro crime de Waak é não ser alinhado à esquerda. Deveria, portanto, saber que é um alvo permanente, e que tudo o que disser será usado contra ele.
Vivemos uma era de caça às bruxas, tradicional de um regime comunista, em direção ao qual nos encaminhamos. Primeiro são caçados os não comunistas. Na sequência, os caçadores viram caça, por não serem considerados suficientemente comunistas. E assim por diante, sem fim. Waak é só a bola da vez. Os que o caçam hoje serão a caça de amanhã.
quinta-feira, 9 de novembro de 2017
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