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terça-feira, 29 de maio de 2018

No socialismo eu morro

Eu não sei viver no socialismo.

Um amigo meu é funcionário de estatal federal e reside há mais de duas décadas numa residência de propriedade da estatal. Todas as casas da localidade são propriedades da estatal. A vida lá dentro é diferente em todos os sentidos. Tudo depende de uma rede de relacionamentos, quem conhece quem, quem deve favor para quem. Para conseguir viver lá, conseguir uma casa melhor, etc., tem que passar a vida investindo nesta rede de relacionamentos e de favores. Eu não consigo, não faz parte do meu perfil. Num ambiente desses eu viveria na sarjeta.

Agora estamos vivendo dias de Venezuela por conta da greve dos caminhoneiros. A maioria dos postos estão secos, então o povo fica monitorando onde há combustível, corre todo mundo para lá, fazem filas de horas. Eu não consigo. Meus carros estão secos desde domingo. Ando de ônibus enquanto tiver ônibus. Se pararem de circular, andarei a pé. Mas não vou ficar horas na fila de um posto. Da mesma forma, os gêneros alimentícios. "O leite vai acabar!", e corre todo mundo para os mercados. Menos eu. Não consigo. Deixa que acabe, não vou lá lutar por leite. Ou por qualquer coisa.

Sei que no dia que implantarem o socialismo no Brasil serei uma das primeiras vítimas.

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