Passei 10 horas do meu domingo na rua, lutando por Bolsonaro. Participei de carreatas em duas cidades. Voltei para casa morto de cansaço, suado, com dores no corpo. Nunca fiz isso antes, por candidato nenhum. Apenas por Bolsonaro.
Nas ruas vi milhares e milhares de pessoas alegres, trajadas de verde e amarelo, comparecendo espontaneamente para apoiar o candidato. Lembre, leitor, que antes os candidatos realizavam os chamados "showmícios" com artistas famosos, para conseguir reunir gente. Aí a justiça eleitoral proibiu showmícios, e acabaram os comícios, pois ninguém sai de casa para ouvir político. O povo ia apenas para ver os artistas. Então o que presenciamos nas ruas neste sábado e domingo é algo inédito e histórico.
Se as disciplinas de jornalismo, história, ciência política e sociologia não tivessem sido extintas pelo gramscianismo, os profissionais estariam fazendo a narrativa do momento histórico. Com a extinção dessas disciplinas, só podemos ver a história nas ruas, no Youtube e no Whatsapp.
Mas o sistema não desiste. Lutarão até o último instante contra Bolsonaro, e os dias que faltam até a eleição custarão sangue. Cheguei no escritório hoje, e já encontrei o pessoal meio brochado, por conta das novas pesquisas. É, o sistema não brinca em serviço.
Lula, segundo Ibope e Datafolha, já teve 95% de popularidade, mas NUNCA colocou povo de verdade na rua, só mortadela e militante profissional. Lula é um fenômeno de popularidade nos institutos de pesquisa e nas urnas eletrônicas. Bolsonaro é um fenômeno nas ruas.
segunda-feira, 1 de outubro de 2018
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