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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Do Reinaldo Azevedo

Se me pedissem para sintetizar a atuação essencial das esquerdas, no Brasil e mundo afora, eu o faria assim: são correntes de pensamento que se querem donas do progresso e que pretendem impor o seu pensamento ao arrepio da institucionalidade. Para elas, o arcabouço jurídico que garante direitos universais tem de ser rompido pelos grupos que se apresentam como a vanguarda das lutas sociais — elas próprias. Assim, repudiam essencialmente a sociedade de direito em benefício do que entendem ser o direito da sociedade, em nome da qual falam, ainda que não tenham representação para tanto. Como se querem as expressões naturais do povo, a pauta que defendem — o conteúdo propriamente — não tem grande importância; ela é móvel e pode mesmo ser contraditória ao longo do tempo. Isso é irrelevante. Vivem num mundo da legitimidade auto-outorgada

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