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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Eu vivo sempre, no mundo da lua...

Leiam a notícia do Claudio Humberto, comento na sequência;

04/02/2013 | 00:00

Marcha das centrais

As centrais sindicais organizam marcha em Brasília, no dia 6 de março, para reivindicar o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho e 10% do PIB para educação. A previsão é de 50 mil pessoas.

Comento: "Eu vivo sempre, no mundo da lua" dizia uma canção que fez sucesso no início da minha adolescência. 30 anos depois a canção cai como uma luva para retratar os brasileiros no século XXI. Comento item a item abaixo:

- Fim do fator previdenciário - com a população vivendo cada vez mais (e isto é um fato), todos os países que ainda preservam alguma racionalidade econômica (poucos) correm para postergar a idade de aposentadoria. No Brasil, o pleito é para acabar com o fator previdenciário, o que significa, na prática, reduzir a idade para aposentadoria;

- Redução da jornada de trabalho - até a França socialista pensa em aumentar sua jornada de trabalho. Os produtos feitos no Brasil comptem com importados da China, de Taiwan, da Coréia, enfim, de países onde se trabalha cada vez mais. E o consumidor (incluindo os sindicalistas) SEMPRE opta pelo produto mais barato;

- Mais dinheiro para a educação - desde a constituição de 1988 a quantidade de dinheiro que vai para a educação só aumentou. E no mesmo período a qualidade da educação pública só piorou.

A lógica econômica não se submete a socialistas, sindicalistas ou malucos belezas. Mais cedo ou mais tarde a lógica econômica SEMPRE cobra o preço daqueles que vivem no mundo da lua. Nesses momentos, de acerto de contas, geralmente quem paga são os bobos da corte...

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