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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Do Reinaldo Azevedo

OS NOSSOS JORNALISTAS E OS NOSSOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO SE APETRALHARAM! Acham que a censura, desde que aplicada a quem detestam, é correta. Escrevi aqui, mais de uma vez, e vocês são testemunhas, que a investida contra o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, Marco Feliciano (PSC-SP), era só uma etapa de um processo. E será, caso os comandantes continuem a conduzir seus respectivos barcos para o abismo, em busca do aplauso das milícias politicamente corretas. A censura é uma tara, um desvio de caráter. Quem pratica não consegue parar. É diante daquilo que execramos que o nosso compromisso com a liberdade de expressão se revela ou não.

Pois bem. Tarso Genro é governador do Rio Grande do Sul. Petista da gema! Quer-se mais ideológico e mais puro do que muitos de seus companheiros. No período do mensalão, até ensaiou um discurso mais duro contra os desmandos. Mas logo parou. Cedeu aos imperativos do partido. Nada a estranhar. Lembro sempre que ele é autor de um livro intitulado “Lênin, Coração e Mente”. Foi o único a ter achado um coração naquele senhor. Tarso chegou aonde Krupskaia nunca esteve.

O homem se animou com o clima e fez a mais contundente defesa da censura jamais feita por um petista. Sente que o campo está propício para a sua pregação. Se milícias podem tomar a Câmara de assalto, sob o aplauso unânime de jornais, TVs, sites e revistas, então é chegada a hora de voltar àquela velha agenda; então é chegada a hora de voltar a falar, e com ênfase, no controle da imprensa. E ele fez isso.

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