Lula, em ato de defesa da lambança na Petrobrás, declarou que o "exército de Stedile" está pronto para reagir se "eles" quiserem mexer com o PT.
Prontamente o Clube Militar reagiu, afirmando que no Brasil só existe um exército, o "de Caxias".
Será?
Em 1964 a maioria do comando militar se posicionou contra o comunismo, e os comunas de farda se calaram e seguiram a onda. Mas não eram poucos.
Um parente meu, político importante na década de 1970, informava à época que cerca de 50% do quadro das forças armadas era formado por comunistas.
Como será que está esta relação hoje, após 12 anos de PT no poder? Seriam os comunistas uns 60% ou 70% dos quadros das forças armadas? Não sei.
Mas imagino que os integrantes do Clube Militar poderão ficar desapontados ao descobrir que o Brasil possui na verdade dois exércitos: o de Caxias e o de Marx.
sábado, 28 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
País lixo, sociedade lixo
Li há pouco que o novo programa de Gugu Liberato humilhou o SBT em audiência na noite de ontem, e derrotou até a Globo.
O ponto alto da atração? A entrevista com a assassina dos próprios pais.
O ponto alto da atração? A entrevista com a assassina dos próprios pais.
Sociedade cada vez mais medíocre
Apesar de nem ser tão velho (45), posso dizer que vivi em outro planeta, e que cada dia mais me sinto como um alienígena em visita ao mundo atual.
Quando comecei a trabalhar, nos idos de 1989, eu sabia que a porta de saída da pobreza era o trabalho. Mas era uma porta estreita, e milhões estariam tentando passar por ela ao mesmo tempo, ou seja, passaria quem chegasse na frente. Chegar na frente significava ralar mais, produzir mais, entregar mais, resolver mais, enfim, se destacar na multidão. Naquela época, justificativas como "não tive tempo de fazer", ou "era muito trabalho para pouco tempo" eram recebidas com uma observação nesta linha: "para dizer que não deu tempo, têm milhões aí fora que diriam a mesma coisa, ou seja, se você não conseguiu fazer, é apenas mais um na multidão, e não vai passar por aquela porta".
Já na era do petismo criou-se a impressão de que as pessoas devem progredir na vida apenas por existirem, ou seja, a ascensão social através do trabalho seria um "direito", não uma conquista. Assim, o "não deu tempo" tornou-se a justificativa padrão do dia a dia, e qualquer observação no sentido de que esta postura faz com que a pessoa que não conseguiu cumprir sua tarefa seja apenas mais uma na multidão, o que vai impedi-la de alcançar o sucesso profissional, será respondida com um processo por assédio moral.
Ou seja, a era PT foi fundamental também para mediocrizar as relações profissionais.
Quando comecei a trabalhar, nos idos de 1989, eu sabia que a porta de saída da pobreza era o trabalho. Mas era uma porta estreita, e milhões estariam tentando passar por ela ao mesmo tempo, ou seja, passaria quem chegasse na frente. Chegar na frente significava ralar mais, produzir mais, entregar mais, resolver mais, enfim, se destacar na multidão. Naquela época, justificativas como "não tive tempo de fazer", ou "era muito trabalho para pouco tempo" eram recebidas com uma observação nesta linha: "para dizer que não deu tempo, têm milhões aí fora que diriam a mesma coisa, ou seja, se você não conseguiu fazer, é apenas mais um na multidão, e não vai passar por aquela porta".
Já na era do petismo criou-se a impressão de que as pessoas devem progredir na vida apenas por existirem, ou seja, a ascensão social através do trabalho seria um "direito", não uma conquista. Assim, o "não deu tempo" tornou-se a justificativa padrão do dia a dia, e qualquer observação no sentido de que esta postura faz com que a pessoa que não conseguiu cumprir sua tarefa seja apenas mais uma na multidão, o que vai impedi-la de alcançar o sucesso profissional, será respondida com um processo por assédio moral.
Ou seja, a era PT foi fundamental também para mediocrizar as relações profissionais.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Acabou o risco de venezuelização do Brasil?
Me reuni à tarde com uma profissional da área de gestão de grandes fortunas de uma instituição financeira internacional.
Segundo ela, desde 2014 o maior movimento em sua área era de milionários fazendo estudos para a transferência de parcelas substanciais do seu patrimônio para o exterior, todos com medo da venezuelização do Brasil. Ainda segundo ela, este movimento parou após a eleição de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara. Agora estão todos razoavelmente tranquilos.
Espero que não se arrependam.
Segundo ela, desde 2014 o maior movimento em sua área era de milionários fazendo estudos para a transferência de parcelas substanciais do seu patrimônio para o exterior, todos com medo da venezuelização do Brasil. Ainda segundo ela, este movimento parou após a eleição de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara. Agora estão todos razoavelmente tranquilos.
Espero que não se arrependam.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Só com revolução
Leio na Veja que o juiz do caso Eike Batista anda desfilando no Porsche Cayene de Eike, que foi apreendido pela justiça.
O negócio é o seguinte, a malandragem está tão impregnada no DNA do Brasileiro, que a solução só se encaminharia através de revolução sangrenta. Que provavelmente nunca vai acontecer.
O negócio é o seguinte, a malandragem está tão impregnada no DNA do Brasileiro, que a solução só se encaminharia através de revolução sangrenta. Que provavelmente nunca vai acontecer.
Um país sem elite
Almocei ontem com um grupo de altos executivos de uma empresa de centenas de milhões de reais. Em tese, integrantes da elite do país.
A certa altura discutia-se animadamente sobre um determinado tema, e cada um apresentava suas certezas sobre o assunto. Sim, no mundo contemporâneo as pessoas possuem certezas sobre tudo. A certa altura quiseram saber minha opinião,, e eu disse que por coincidência havia acabado de ler um livro muito interessante sobre o tema. Por uma fração de segundo o clima na mesa foi o mesmo que ocorreria se uma espaçonave alienígena tivesse pousado no meio do restaurante. "Livro? O que é esse sujeito, um alien?"
Imediatamente a conversa prosseguiu, e ninguém pensou sequer em perguntar o nome do livro.
Lula diz que todos os problemas do país são culpa do FHC e "das zelite". Mais uma mentira de Lula, o Brasil é um país sem elite.
A certa altura discutia-se animadamente sobre um determinado tema, e cada um apresentava suas certezas sobre o assunto. Sim, no mundo contemporâneo as pessoas possuem certezas sobre tudo. A certa altura quiseram saber minha opinião,, e eu disse que por coincidência havia acabado de ler um livro muito interessante sobre o tema. Por uma fração de segundo o clima na mesa foi o mesmo que ocorreria se uma espaçonave alienígena tivesse pousado no meio do restaurante. "Livro? O que é esse sujeito, um alien?"
Imediatamente a conversa prosseguiu, e ninguém pensou sequer em perguntar o nome do livro.
Lula diz que todos os problemas do país são culpa do FHC e "das zelite". Mais uma mentira de Lula, o Brasil é um país sem elite.
sábado, 21 de fevereiro de 2015
De Hermes Rodrigues Nery
A CNBB, com o texto-base da Campanha da Fraternidade de 2015, confirma que é hoje extensão do Foro de São Paulo e, de modo especial, do PT, ao explicitar sua adesão e comprometimento com a revolução bolivariana em curso na América Latina, com uma reforma política plebiscitária, que se volta contra a democracia representativa, propondo a sovietização no Brasil. A CF-2015 propõe a "radicalização da democracia", corroendo-a em demagogia, pois a chamada "democracia direta" como defende, é o instrumento anárquico para subverter a ordem jurídica e propiciar a implantação do socialismo em nosso País.
O alinhamento ideológico da CNBB, à esquerda e ao socialismo, como quer o Foro de São Paulo e o PT, é evidentíssimo e cada vez mais escancarado. O que antes se suspeitava, agora está mais do que comprovado. Os assessores da CNBB [intelectuais orgânicos, gramscianos], que tanto influem os bispos , sabem que paróquias e dioceses estão reféns desse "alinhamento" e de tais forças, e funcionam como tentáculos do grande polvo que se tornou a CNBB, a serviço dos interesses políticos do Foro de São Paulo e do PT.
Comento: afastado da Igreja Católica há vários anos, sei que suas paróquias se transformaram em aparelhos do Foro de São Paulo. Talvez seja por isso que cada vez mais as igrejas católicas estão vazias, abandonadas às traças. E os poucos que as frequentam já têm cabelos brancos. Reunir multidão, só em apresentação de padre cantor. Ou em visita de papa comunista/celebridade.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Socialismo avança na Europa
Neste momento, creio, a questão é saber se a Europa cai antes para o socialismo ou antes para o islamismo.
Conversei à tarde com uma amiga portuguesa, que me contou que na União Europeia e na Suíça já estão em debates iniciais projetos de lei que criariam um rendimento mínimo universal para todos os cidadãos, pago mensalmente pelo estado, diretamente em suas contas correntes. Tal valor seria suficiente para o indivíduo se sustentar, e ele só precisaria trabalhar se quisesse (e se arrumasse emprego). Minha amiga é defensora desta ideia.
Aí comentei com ela que esse discurso me parece muito com o que Lenin "vendeu" para a população Russa em 1917. A amiga argumentou que a proposta não tem nada de socialista, que é uma proposta realista.
Então questionei - de onde virá o dinheiro para que os estados paguem esta mesada para todos os seus cidadãos? Então ela me explicou - virá das economias que serão geradas a partir da substituição do trabalho humano por sistemas/máquinas.
Questionei - isto significa que os estados pretendem se apropriar das economias que serão geradas através das inovações tecnológicas que propiciarão a substituição do trabalho humano? Neste cenário, que incentivo terão as empresas para seguirem investindo em tecnologia? Ela respondeu - de fato é um assunto complexo, mas precisa ser debatido.
Chama a atenção que uma pessoa que não é socialista seja defensora entusiástica do socialismo sem sequer se aperceber disto. O socialismo é quem vai dar o paraíso na terra, viveremos sem trabalhar, apenas curtindo a vida, e os bens necessários para nossa sobrevivência brotarão nas prateleiras dos mercados. Não deu certo em lugar nenhum. Nunca dará. Mas parece que a Europa está tentada a seguir por este caminho.
Conversei à tarde com uma amiga portuguesa, que me contou que na União Europeia e na Suíça já estão em debates iniciais projetos de lei que criariam um rendimento mínimo universal para todos os cidadãos, pago mensalmente pelo estado, diretamente em suas contas correntes. Tal valor seria suficiente para o indivíduo se sustentar, e ele só precisaria trabalhar se quisesse (e se arrumasse emprego). Minha amiga é defensora desta ideia.
Aí comentei com ela que esse discurso me parece muito com o que Lenin "vendeu" para a população Russa em 1917. A amiga argumentou que a proposta não tem nada de socialista, que é uma proposta realista.
Então questionei - de onde virá o dinheiro para que os estados paguem esta mesada para todos os seus cidadãos? Então ela me explicou - virá das economias que serão geradas a partir da substituição do trabalho humano por sistemas/máquinas.
Questionei - isto significa que os estados pretendem se apropriar das economias que serão geradas através das inovações tecnológicas que propiciarão a substituição do trabalho humano? Neste cenário, que incentivo terão as empresas para seguirem investindo em tecnologia? Ela respondeu - de fato é um assunto complexo, mas precisa ser debatido.
Chama a atenção que uma pessoa que não é socialista seja defensora entusiástica do socialismo sem sequer se aperceber disto. O socialismo é quem vai dar o paraíso na terra, viveremos sem trabalhar, apenas curtindo a vida, e os bens necessários para nossa sobrevivência brotarão nas prateleiras dos mercados. Não deu certo em lugar nenhum. Nunca dará. Mas parece que a Europa está tentada a seguir por este caminho.
Monstro em gestação
Revi há pouco (no blog do Felipe Moura Brasil) a cena em que uma miliciana chavista bate com o capacete na cara de uma manifestante já dominada. Enquanto bate, seus lábios mostram um sorriso.
Esta cena não começou ali, naquele momento, ela começa muitos anos antes, com Chavez convencendo os eleitores mais pobres e humildes de que lhes ofereceria o paraíso na terra. Com isto é eleito e conquista plenos poderes. Aí vem a etapa do desarmamento da população, para deixa-la totalmente indefesa perante o arbítrio do estado. E termina com manifestantes apanhando na rua, sem capacidade de reação, para deleite dos agentes psicopatas do chavismo. Aliás, não termina, agora eles não batem mais com capacete na cara, eles simplesmente executam manifestantes nas ruas.
Este filme é velho, já visto em muitos países, e deveria ser de conhecimento de todos. Mas segue sendo impressionante o entusiasmo com que milhões participam da construção do regime que acabará executando a população nas ruas:
- Os mais pobres e humildes entram com os votos;
- Os artistas entram com a propaganda;
- Os intelectuais entram com as justificativas teóricas e "morais";
- A imprensa entra com a cobertura distorcida da realidade;
- E os empresários entram com o financiamento de campanha.
Em algum momento, todos estes entusiastas acabarão apanhando ou sendo executados. Mas enquanto este momento não chega, seguem sendo entusiastas do monstro em gestação.
Esta cena não começou ali, naquele momento, ela começa muitos anos antes, com Chavez convencendo os eleitores mais pobres e humildes de que lhes ofereceria o paraíso na terra. Com isto é eleito e conquista plenos poderes. Aí vem a etapa do desarmamento da população, para deixa-la totalmente indefesa perante o arbítrio do estado. E termina com manifestantes apanhando na rua, sem capacidade de reação, para deleite dos agentes psicopatas do chavismo. Aliás, não termina, agora eles não batem mais com capacete na cara, eles simplesmente executam manifestantes nas ruas.
Este filme é velho, já visto em muitos países, e deveria ser de conhecimento de todos. Mas segue sendo impressionante o entusiasmo com que milhões participam da construção do regime que acabará executando a população nas ruas:
- Os mais pobres e humildes entram com os votos;
- Os artistas entram com a propaganda;
- Os intelectuais entram com as justificativas teóricas e "morais";
- A imprensa entra com a cobertura distorcida da realidade;
- E os empresários entram com o financiamento de campanha.
Em algum momento, todos estes entusiastas acabarão apanhando ou sendo executados. Mas enquanto este momento não chega, seguem sendo entusiastas do monstro em gestação.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Uma invenção do demônio
Minhas opiniões, via de regra, são bem solitárias. Mas aqui vai uma que provavelmente não será compartilhada por ninguém mais, ou seja, nesta estou totalmente solitário:
E mail é uma invenção do demônio.
Comecei a pensar desta forma ao ir constatando que minha vida está se transformando num inferno. Trabalho sempre de segunda a sábado, feriados inclusive, e em muitos dias não tenho tempo sequer de ir ao banheiro durante o expediente.
E por que é assim? Porque passo os dias inteiros respondendo e mails, sem tempo para fazer os trabalhos para os quais sou efetivamente contratado. Aí tenho que realizar esses trabalhos à noite, em fim de semana e em feriado, quando não chegam e mails.
E por que estou atolado em e mails? Porque esta invenção maldita fez com que o custo das pessoas para passar seus problemas adiante fosse zero. Ou seja, hoje um diretor levanta uma dúvida em sua organização, mas dificilmente seus subordinados vão pesquisar para encontrar a resposta. O mais provável é que simplesmente retornem às suas mesas e coloquem a dúvida num e mail, transferindo-a para terceiro.
À medida que o tempo passa, as pessoas que começaram a trabalhar antes da existência do e mail vão se aposentando, e sendo substituídas por jovens que já chegaram ao mercado de trabalho na plenitude do e mail. E sua atividade muitas vezes se resume a disparar e mails o dia inteiro, perguntando coisas que seria de sua função pesquisar e concluir.
E mail é uma invenção do demônio.
Comecei a pensar desta forma ao ir constatando que minha vida está se transformando num inferno. Trabalho sempre de segunda a sábado, feriados inclusive, e em muitos dias não tenho tempo sequer de ir ao banheiro durante o expediente.
E por que é assim? Porque passo os dias inteiros respondendo e mails, sem tempo para fazer os trabalhos para os quais sou efetivamente contratado. Aí tenho que realizar esses trabalhos à noite, em fim de semana e em feriado, quando não chegam e mails.
E por que estou atolado em e mails? Porque esta invenção maldita fez com que o custo das pessoas para passar seus problemas adiante fosse zero. Ou seja, hoje um diretor levanta uma dúvida em sua organização, mas dificilmente seus subordinados vão pesquisar para encontrar a resposta. O mais provável é que simplesmente retornem às suas mesas e coloquem a dúvida num e mail, transferindo-a para terceiro.
À medida que o tempo passa, as pessoas que começaram a trabalhar antes da existência do e mail vão se aposentando, e sendo substituídas por jovens que já chegaram ao mercado de trabalho na plenitude do e mail. E sua atividade muitas vezes se resume a disparar e mails o dia inteiro, perguntando coisas que seria de sua função pesquisar e concluir.
Socialista si, pero...
O mega hiper ultra investidor multibilionário George Soros gasta uma boa parte da sua fortuna financiando entidades globais que defendem a implantação do socialismo, mesmo que de forma velada.
Pois bem, mas Soros é socialista até o ponto em que não tenha prejuízo. No caso brasileiro, seus companheiros de socialismo estão no poder, e administram as estatais. E não é que quando a coisa apertou Soros abandonou o barco? Leiam notícia da Veja.com:
"A Soros Fund Management, fundo de investimento do bilionário George Soros e de sua família, reduziu sua participação na Petrobras em 60% no quarto trimestre de 2014. As informações são de um documento apresentado na Securities and Exchange Commission (SEC, órgão regulador do mercado de capitais norte-americano)."
Pois bem, mas Soros é socialista até o ponto em que não tenha prejuízo. No caso brasileiro, seus companheiros de socialismo estão no poder, e administram as estatais. E não é que quando a coisa apertou Soros abandonou o barco? Leiam notícia da Veja.com:
"A Soros Fund Management, fundo de investimento do bilionário George Soros e de sua família, reduziu sua participação na Petrobras em 60% no quarto trimestre de 2014. As informações são de um documento apresentado na Securities and Exchange Commission (SEC, órgão regulador do mercado de capitais norte-americano)."
Mais idiotas
Agora até a administração Obama, liderada pelo próprio, defende que o terrorismo é um problema de falta de empregos.
Só na cabeça desses idiotas, e do comentarista da TV Cultura, é que dificuldades financeiras fazem com que pessoas saiam explodindo gente, decapitando, estuprando, comendo corações, fuzilando, enterrando vivos, etc.
Mas esses idiotas (principalmente o do norte) são a garantia de que o terrorismo avançará sem resistência sobre o ocidente.
Só na cabeça desses idiotas, e do comentarista da TV Cultura, é que dificuldades financeiras fazem com que pessoas saiam explodindo gente, decapitando, estuprando, comendo corações, fuzilando, enterrando vivos, etc.
Mas esses idiotas (principalmente o do norte) são a garantia de que o terrorismo avançará sem resistência sobre o ocidente.
Pesadelo
No final de 2007 a senadora Kátia Abreu liderou brilhantemente a derrubada da CPMF no senado, e se posicionou definitivamente como uma das mais aguerridas opositoras ao PT. Duas noites depois, por coincidência, jantamos no mesmo restaurante, sentados lado a lado, e conversamos. E a senadora me disse que a partir daquele momento o PT nunca mais conseguiria aprovar um aumento de impostos no congresso.
Desta janta me recordo que enquanto eu e a senadora conversamos descontraidamente, seu acompanhante naquela noite, Jorge Bornhausen, fazia uma cara de nojo. Ou seja, ali estava um entusiasta do DEM (eu), mas como não era período eleitoral Bornhausen fazia cara de nojo para a minha intromissão. Se fosse período eleitoral ele provavelmente me daria tapinha nas costas...já o PT aprendeu que campanha se faz o tempo todo, não só em período eleitoral.
Fico imaginando a situação se ao sair daquele restaurante em dezembro de 2007 eu tropeçasse numa pedra, batesse a cabeça no chão, e entrasse num coma para só despertar agora em fevereiro de 2015, e descobrir que Katia Abreu é ministra de Dilma, e já declarou que o seu apoio à presidente é incondicional, ou seja, a presidente pode cometer qualquer barbaridade no exercício do cargo que seguirá contando com o apoio de Katia.
Vou retroceder mais, vou lá para 1983, 1984 ou até para 1992, e imagino a cena da queda se repetindo, e volto a despertar somente em fevereiro de 2015, para encontrar os petistas e os jornalistas petistas se desdobrando para defender e justificar operações da Camargo Correa, da Odebrecht, da Andrade Gutierrez...
Em qualquer dessas duas situações eu pediria para voltar ao coma.
Desta janta me recordo que enquanto eu e a senadora conversamos descontraidamente, seu acompanhante naquela noite, Jorge Bornhausen, fazia uma cara de nojo. Ou seja, ali estava um entusiasta do DEM (eu), mas como não era período eleitoral Bornhausen fazia cara de nojo para a minha intromissão. Se fosse período eleitoral ele provavelmente me daria tapinha nas costas...já o PT aprendeu que campanha se faz o tempo todo, não só em período eleitoral.
Fico imaginando a situação se ao sair daquele restaurante em dezembro de 2007 eu tropeçasse numa pedra, batesse a cabeça no chão, e entrasse num coma para só despertar agora em fevereiro de 2015, e descobrir que Katia Abreu é ministra de Dilma, e já declarou que o seu apoio à presidente é incondicional, ou seja, a presidente pode cometer qualquer barbaridade no exercício do cargo que seguirá contando com o apoio de Katia.
Vou retroceder mais, vou lá para 1983, 1984 ou até para 1992, e imagino a cena da queda se repetindo, e volto a despertar somente em fevereiro de 2015, para encontrar os petistas e os jornalistas petistas se desdobrando para defender e justificar operações da Camargo Correa, da Odebrecht, da Andrade Gutierrez...
Em qualquer dessas duas situações eu pediria para voltar ao coma.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
A Cultura e o idiota
Ontem à notei cliquei brevemente pelos canais, antes de concluir que, como sempre, não havia nada para assistir.
Mas este breve passeio pelos canais foi suficiente para passar pelo Jornal da Cultura (?) no momento em que a âncora informava que o governo do Egito havia solicitado ao Conselho de Segurança da ONU uma intervenção na Líbia. Aí ela perguntou ao convidado: "acha que esta coalizão de países vai acabar com os terroristas do ISIS?". O sujeito, nem sei quem era, iniciou sua resposta: "uma coisa é acabar com terroristas, outra coisa é acabar com o terrorismo. Acabar com terroristas é fácil, é só ir lá e matar os caras. Mas acabar com o terrorismo é muito mais difícil, pois o terrorismo tem suas raízes na injustiça social...
As reticências estão aí porque desliguei imediatamente, sem ouvir o resto da frase.
Creio que o absurdo da afirmação é claro o suficiente para todos os leitores, e não precisa ser explicado aqui.
Mas como pode uma emissora que se chama de "Cultura", e que está sob gestão do PSDB há 20 anos, levar um idiota desses para falar sobre algo tão sério, tão grave e tão ameaçador como o terrorismo?
Mas este breve passeio pelos canais foi suficiente para passar pelo Jornal da Cultura (?) no momento em que a âncora informava que o governo do Egito havia solicitado ao Conselho de Segurança da ONU uma intervenção na Líbia. Aí ela perguntou ao convidado: "acha que esta coalizão de países vai acabar com os terroristas do ISIS?". O sujeito, nem sei quem era, iniciou sua resposta: "uma coisa é acabar com terroristas, outra coisa é acabar com o terrorismo. Acabar com terroristas é fácil, é só ir lá e matar os caras. Mas acabar com o terrorismo é muito mais difícil, pois o terrorismo tem suas raízes na injustiça social...
As reticências estão aí porque desliguei imediatamente, sem ouvir o resto da frase.
Creio que o absurdo da afirmação é claro o suficiente para todos os leitores, e não precisa ser explicado aqui.
Mas como pode uma emissora que se chama de "Cultura", e que está sob gestão do PSDB há 20 anos, levar um idiota desses para falar sobre algo tão sério, tão grave e tão ameaçador como o terrorismo?
Robber Country
Não é de hoje que estou desanimado com este país. A cada dia que passa vejo a degradação crescendo, e nenhuma esperança de reversão neste processo.
No velho oeste americano existiram algumas "robber towns", cidades que eram porto seguro para a bandidagem. Pelo andar da carruagem, o Brasil vai se transformar no primeiro "robber country" do mundo. E com uma população trabalhando ativamente, gerando riqueza e pagando impostos, para garantir que não falte "matéria prima" aos seus patrões estatais.
No momento em que o ministro da justiça é flagrado em reunião secreta com os advogados dos réus, em meio à investigação criminal, não sei o que é mais triste - o caso em si, ou as acrobacias morais da imprensa e da OAB para tentar justifica-lo.
No velho oeste americano existiram algumas "robber towns", cidades que eram porto seguro para a bandidagem. Pelo andar da carruagem, o Brasil vai se transformar no primeiro "robber country" do mundo. E com uma população trabalhando ativamente, gerando riqueza e pagando impostos, para garantir que não falte "matéria prima" aos seus patrões estatais.
No momento em que o ministro da justiça é flagrado em reunião secreta com os advogados dos réus, em meio à investigação criminal, não sei o que é mais triste - o caso em si, ou as acrobacias morais da imprensa e da OAB para tentar justifica-lo.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
Do Leandro Narloch
O Masoquistão, país de dimensões continentais situado abaixo da linha do Equador, é a terra dos masoquistas. O governo dessa estranha nação se esforça para tornar a vida um eterno inferno, enquanto os cidadãos escolhem os políticos que mais os castigam. Hoje falaremos da economia do Masoquistão, área em que esse padrão de comportamento se revela de forma mais patológica.
As empresas estatais do Masoquistão oferecem serviços terríveis, criam rombos no orçamento, estão atoladas em corrupção e de vez em quando abrigam acidentes de trabalho com explosões e morte de operários. Por isso mesmo os cidadãos as consideram orgulho nacional – e são radicalmente contra propostas de privatização. Na campanha eleitoral, candidatos se valem desse tabu para trocar acusações. “Você vai privatizar! Vai nos livrar daquela empresa que nos faz tanto mal!”, diz um candidato. “Pelo contrário, vou reestatizar”, responde o adversário.
Jovens estão entre os defensores mais radicais do sofrimento causado pelas estatais e pelo urbanismo do Masoquistão. Enquanto a Justiça e a imprensa revelam escândalos bilionários de corrupção na maior empresa estatal do país, jovens manifestantes tomam as ruas, depredam bancos e queimam carros reivindicando:
- Queremos mais estatais! Lutamos por uma grande estatal do transporte coletivo!
Os políticos com mais sucesso no Masoquistão estão sempre atentos a formas de aumentar a agonia dos cidadãos. Um caso exemplar dessa tendência ocorreu em dezembro de 2013. Em pleno período de férias, quando milhares de pessoas se preparavam para viajar ao exterior, o governo elevou o aumento do imposto para compras internacionais no cartão de crédito. A medida foi considerada urgente para garantir a preocupação dos habitantes mesmo quando estivessem fora do país.
As leis trabalhistas do Masoquistão são conhecidas no mundo inteiro por tirar o incentivo a contratações e empurrar metade dos trabalhadores do país à informalidade. Por isso mesmo, quando o governo pensa em flexibilizar as leis, provoca uma gritaria geral da população. Rapidamente o governo volta atrás; diz que foi um mal-entendido e promete seguir atrapalhando os trabalhadores.
Todos no Masoquistão sabem que poderiam comprar carros, computadores, remédios, máquinas, equipamentos médicos e uma infinidade de produtos muito mais baratos no exterior. Ora, isso seria fácil demais. Para evitar algo que poderia ser considerado felicidade, todos por ali concordam que é preciso elevar barreiras alfandegárias e dificultar a compra de importados. Sem concorrência, as montadoras nacionais produzem carros mais caros, de pior qualidade e com menos segurança que os importados. Tudo o que masoquistaneses mais desejam.
É verdade que nem tudo no cotidiano do Masoquistão é sofrimento. Alguns empreendedores até conseguiram facilitar a vida dos moradores, fornecendo a eles comida barata, aparelhos eletrônicos e remédios a doenças antes incuráveis. Se os masoquistaneses gostam? Nada. Eles culpam as empresas e o agronegócio por todos os problemas do país. Aprendem na escola a odiar grandes empresas e idolatrar líderes que lutaram contra o capitalismo, empobreceram países e ergueram ditaduras.
Na história recente do Masoquistão, uma presidente se destacou por esculhambar a economia inteira. Aumentou a dívida pública, descuidou da inflação, quebrou contratos e afugentou investidores e empresários que criariam empregos. Foi reeleita com festa pela população.
As empresas estatais do Masoquistão oferecem serviços terríveis, criam rombos no orçamento, estão atoladas em corrupção e de vez em quando abrigam acidentes de trabalho com explosões e morte de operários. Por isso mesmo os cidadãos as consideram orgulho nacional – e são radicalmente contra propostas de privatização. Na campanha eleitoral, candidatos se valem desse tabu para trocar acusações. “Você vai privatizar! Vai nos livrar daquela empresa que nos faz tanto mal!”, diz um candidato. “Pelo contrário, vou reestatizar”, responde o adversário.
Jovens estão entre os defensores mais radicais do sofrimento causado pelas estatais e pelo urbanismo do Masoquistão. Enquanto a Justiça e a imprensa revelam escândalos bilionários de corrupção na maior empresa estatal do país, jovens manifestantes tomam as ruas, depredam bancos e queimam carros reivindicando:
- Queremos mais estatais! Lutamos por uma grande estatal do transporte coletivo!
Os políticos com mais sucesso no Masoquistão estão sempre atentos a formas de aumentar a agonia dos cidadãos. Um caso exemplar dessa tendência ocorreu em dezembro de 2013. Em pleno período de férias, quando milhares de pessoas se preparavam para viajar ao exterior, o governo elevou o aumento do imposto para compras internacionais no cartão de crédito. A medida foi considerada urgente para garantir a preocupação dos habitantes mesmo quando estivessem fora do país.
As leis trabalhistas do Masoquistão são conhecidas no mundo inteiro por tirar o incentivo a contratações e empurrar metade dos trabalhadores do país à informalidade. Por isso mesmo, quando o governo pensa em flexibilizar as leis, provoca uma gritaria geral da população. Rapidamente o governo volta atrás; diz que foi um mal-entendido e promete seguir atrapalhando os trabalhadores.
Todos no Masoquistão sabem que poderiam comprar carros, computadores, remédios, máquinas, equipamentos médicos e uma infinidade de produtos muito mais baratos no exterior. Ora, isso seria fácil demais. Para evitar algo que poderia ser considerado felicidade, todos por ali concordam que é preciso elevar barreiras alfandegárias e dificultar a compra de importados. Sem concorrência, as montadoras nacionais produzem carros mais caros, de pior qualidade e com menos segurança que os importados. Tudo o que masoquistaneses mais desejam.
É verdade que nem tudo no cotidiano do Masoquistão é sofrimento. Alguns empreendedores até conseguiram facilitar a vida dos moradores, fornecendo a eles comida barata, aparelhos eletrônicos e remédios a doenças antes incuráveis. Se os masoquistaneses gostam? Nada. Eles culpam as empresas e o agronegócio por todos os problemas do país. Aprendem na escola a odiar grandes empresas e idolatrar líderes que lutaram contra o capitalismo, empobreceram países e ergueram ditaduras.
Na história recente do Masoquistão, uma presidente se destacou por esculhambar a economia inteira. Aumentou a dívida pública, descuidou da inflação, quebrou contratos e afugentou investidores e empresários que criariam empregos. Foi reeleita com festa pela população.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
RPM, 29 anos depois
Em 1986 saí apressado do cursinho Mauá, tinha que passar em casa, trocar de roupa, e ir para o Gigantinho, assistir ao show do RPM. Algumas horas na fila, com direito a ver o ônibus da banda passando, e eu estava dentro do ginásio. O show foi um espetáculo, inesquecível. Pena que o grupo acabou pouco depois.
Em 2008 saiu uma caixa comemorativa aos 25 anos de surgimento do RPM, e na caixa há um DVD com um show da banda. Por coincidência, é exatamente o show que eu assisti em 1986, no Gigantinho. Muito nostálgico.
Hoje, 29 depois, comprei ingresso para um outro show do RPM, que ocorrerá em março. Agora, com meus 45 anos, lembrarei com saudades dos meus 16.
Só não ficará uma boa recordação do preço do ingresso. R$300,00 por pessoa, R$600,00 para o casal. Que caro. Como está tudo caro nesse Brasil do PT. Imagina, em 1986, quando eles estavam no auge do sucesso, o ingresso não custava nem uma fração deste valor, senão eu não teria condições de ter ido ao show.
Em 2008 saiu uma caixa comemorativa aos 25 anos de surgimento do RPM, e na caixa há um DVD com um show da banda. Por coincidência, é exatamente o show que eu assisti em 1986, no Gigantinho. Muito nostálgico.
Hoje, 29 depois, comprei ingresso para um outro show do RPM, que ocorrerá em março. Agora, com meus 45 anos, lembrarei com saudades dos meus 16.
Só não ficará uma boa recordação do preço do ingresso. R$300,00 por pessoa, R$600,00 para o casal. Que caro. Como está tudo caro nesse Brasil do PT. Imagina, em 1986, quando eles estavam no auge do sucesso, o ingresso não custava nem uma fração deste valor, senão eu não teria condições de ter ido ao show.
Não sei o que é mais nojento
Dei uma passada agora no site petista UOL para ver como estava a cotação do dólar (estava 2,83), mas não tive como não ler uma das manchetes do site que dizia algo como: "Ministro Cardoso diz que Lava Jato atingirá gestão FHC. Para ministro, operação não atinge Dilma".
Não sei o que é mais nojento, um ministro da justiça a serviço de um partido, ou um site de notícias a serviço de um partido.
Se entendi bem, segundo o ministro petista o escândalo da Petrobrás atingirá FHC (que deixou o poder em 2002), mas não atingirá Dilma, que nos últimos 13 anos foi "apenas" ministra de minas e energia, presidente do conselho de administração da Petrobrás e presidente da república, e cujo partido é suspeito de receber 200 milhões de dólares do esquema, para serem aplicados nas suas campanhas de 2010 e 2014.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Ótima sugestão
Anderson Silva está em crise. Segundo a coluna de Lauro Jardim, sua assessoria trabalha em período integral para tentar achar uma desculpa que sirva para justificar o injustificável, o doping.
Foi de um comentarista da coluna acima citada que vi a melhor sugestão para Anderson Silva, qual seja, contratar imediatamente a assessoria de João Santana, especialista em justificar o injustificável.
Imediatamente, João Santana partiria para banalizar o doping, ou seja, declararia que "todos tomam". Na sequência, trabalharia para transformar Anderson Silva em herói do povo Brasileiro, diria que Anderson deveria caminhar de cabeça erguida e peito estufado, e que as críticas ao doping não passam de ataques rancorosos da elite branca contra o jovem negro, que cresceu através do esporte. Após a sua aposentadoria do esporte, João Santana provavelmente o transformaria num novo senador do PT...
Foi de um comentarista da coluna acima citada que vi a melhor sugestão para Anderson Silva, qual seja, contratar imediatamente a assessoria de João Santana, especialista em justificar o injustificável.
Imediatamente, João Santana partiria para banalizar o doping, ou seja, declararia que "todos tomam". Na sequência, trabalharia para transformar Anderson Silva em herói do povo Brasileiro, diria que Anderson deveria caminhar de cabeça erguida e peito estufado, e que as críticas ao doping não passam de ataques rancorosos da elite branca contra o jovem negro, que cresceu através do esporte. Após a sua aposentadoria do esporte, João Santana provavelmente o transformaria num novo senador do PT...
Tráfico de drogas?
Hoje o primeiro ministro da França estava em visita oficial à cidade de Marselha, quando mascarados, armados de AK47, abriram fogo contra policiais da cidade.
Imediatamente a vice prefeita da cidade veio a público de declarou que foi uma ação de traficantes de drogas. Pode ser, mas não era melhor esperar a investigação?
Fico me questionando - tráfico de drogas é um negócio que vive nas sombras, para render muito dinheiro. O que traficantes ganhariam em atacar a polícia com metralhadoras bem no dia em que o primeiro ministro do país visita a cidade?
Já os jihadistas...
Narrei aqui no blog minha visita a Marselha, em 2011. Trata-se de uma cidade muçulmana. Chegar a Marselha, já em 2011, era como chegar a Bagdá ou Kabul.
Mas, enfim, a urgência da vice prefeita para arrumar um culpado plausível talvez ajude a explicar porque a Europa está sendo invadida e dominada, sem esboçar reação.
Imediatamente a vice prefeita da cidade veio a público de declarou que foi uma ação de traficantes de drogas. Pode ser, mas não era melhor esperar a investigação?
Fico me questionando - tráfico de drogas é um negócio que vive nas sombras, para render muito dinheiro. O que traficantes ganhariam em atacar a polícia com metralhadoras bem no dia em que o primeiro ministro do país visita a cidade?
Já os jihadistas...
Narrei aqui no blog minha visita a Marselha, em 2011. Trata-se de uma cidade muçulmana. Chegar a Marselha, já em 2011, era como chegar a Bagdá ou Kabul.
Mas, enfim, a urgência da vice prefeita para arrumar um culpado plausível talvez ajude a explicar porque a Europa está sendo invadida e dominada, sem esboçar reação.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Não se importam
Outro dia conversava com um Argentino sobre o caso do assassinato do promotor que denunciaria Cristina Kirchner. Ele fez o seguinte comentário sobre a reação do povo argentino:
- Os que vivem de esmolas do estado, não se importam;
- Os que votam em Kirchner por ideologia, não se importam;
- Os que se importam e entendem a gravidade da situação precisam trabalhar pelo seu pão de cada dia, e não têm tempo de ficar nas ruas protestando.
Mais ou menos como acontece no Brasil do PT e do Petrolão. Apenas acrescentaríamos aqui, entre os que não se importam, a categoria dos jornalistas a soldo.
- Os que vivem de esmolas do estado, não se importam;
- Os que votam em Kirchner por ideologia, não se importam;
- Os que se importam e entendem a gravidade da situação precisam trabalhar pelo seu pão de cada dia, e não têm tempo de ficar nas ruas protestando.
Mais ou menos como acontece no Brasil do PT e do Petrolão. Apenas acrescentaríamos aqui, entre os que não se importam, a categoria dos jornalistas a soldo.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Só 200 milhões?
A notícia de hoje (que não vai dar em nada) é que o PT recebeu cerca de 200 milhões de dólares de propina do Petrolão. A conta é fácil, equivaleria a 1% de um lote de contratos da Petrobrás que totalizam cerca de 20 bilhões de dólares.
Mas tem coisa aí que não fecha.
Dias atrás eu conversava com um sujeito que me contava que nunca forneceu para o poder público, nem pagou propina. Mas que há algum tempo atrás surgiu uma oportunidade para a empresa dele fazer um negócio de 100 com o estado. Mas tinha um político na jogada que pediu 150 de propina para viabilizar o negócio, logo inviabilizado, pois a propina era maior que o valor do contrato pretendido.
É isso que não entendo, se um político mequetrefe já pede propina de 150%, como é que o todo poderoso PT, dono e senhor do Brasil, se contentou com mero 1%?
Mas tem coisa aí que não fecha.
Dias atrás eu conversava com um sujeito que me contava que nunca forneceu para o poder público, nem pagou propina. Mas que há algum tempo atrás surgiu uma oportunidade para a empresa dele fazer um negócio de 100 com o estado. Mas tinha um político na jogada que pediu 150 de propina para viabilizar o negócio, logo inviabilizado, pois a propina era maior que o valor do contrato pretendido.
É isso que não entendo, se um político mequetrefe já pede propina de 150%, como é que o todo poderoso PT, dono e senhor do Brasil, se contentou com mero 1%?
Do Collor ao petrolão
Como já contei aqui, eu tinha 22 anos na época do impeachment do Collor, e acompanhei com muita atenção todos os acontecimentos. O país estava elétrico, todo o dia tinha alguma revelação nova, a população e a imprensa indignadas, a Falha de São Paulo fazendo editoriais de primeira página. O povo na rua. O PT bradando contra a corrupção. Fui para a rua, protestei, me abracei a petista, e no dia em que Collor foi afastado chorei.
Eu era um idiota e achei que aquilo era o Brasil, que não aceitaria mais corrupção. O escândalo dos anões do orçamento, no ano seguinte, só reforçou minha visão idiota sobre o país.
13 anos depois, em 2005, eu seguia com minha visão de Poliana do mundo quando estourou o mensalão. Logo pensei: "o PT acabou". Mas eis que os dias foram passando e eu não via indignação na imprensa, não encontrava editoriais na primeira página da Falha nem povo nas ruas. A ficha foi caindo meio que em câmera lenta, até que me dei conta de que o que aconteceu com Collor não foi consequência da roubalheira mas, sim, do fato de ele pertencer ao partido errado. Se Collor fosse petista, seria um dos heróis do povo Brasileiro. Foi lá por agosto ou setembro de 2005 que eu me convenci de que o PT sairia ileso do escândalo. Dito e feito.
Agora, com o Petrolão, eu já sou escolado em Brasil e petismo, para saber que a consequência será nenhuma em termos de danos ao partido. Nossos bravos jornalistas tratam dos bilhões desviados com a mesma emoção que teriam se estivessem lendo uma das receitas de Ana Maria Braga.
Eu e Collor aprendemos bastante sobre o Brasil nos últimos 10 anos.
Eu perdi qualquer esperança no país.
Collor se aliou aos petistas e segue sendo o mesmo de sempre.
Eu era um idiota e achei que aquilo era o Brasil, que não aceitaria mais corrupção. O escândalo dos anões do orçamento, no ano seguinte, só reforçou minha visão idiota sobre o país.
13 anos depois, em 2005, eu seguia com minha visão de Poliana do mundo quando estourou o mensalão. Logo pensei: "o PT acabou". Mas eis que os dias foram passando e eu não via indignação na imprensa, não encontrava editoriais na primeira página da Falha nem povo nas ruas. A ficha foi caindo meio que em câmera lenta, até que me dei conta de que o que aconteceu com Collor não foi consequência da roubalheira mas, sim, do fato de ele pertencer ao partido errado. Se Collor fosse petista, seria um dos heróis do povo Brasileiro. Foi lá por agosto ou setembro de 2005 que eu me convenci de que o PT sairia ileso do escândalo. Dito e feito.
Agora, com o Petrolão, eu já sou escolado em Brasil e petismo, para saber que a consequência será nenhuma em termos de danos ao partido. Nossos bravos jornalistas tratam dos bilhões desviados com a mesma emoção que teriam se estivessem lendo uma das receitas de Ana Maria Braga.
Eu e Collor aprendemos bastante sobre o Brasil nos últimos 10 anos.
Eu perdi qualquer esperança no país.
Collor se aliou aos petistas e segue sendo o mesmo de sempre.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
Não tem dinheiro que chegue
Estou lendo uma biografia de Adhemar de Barros, o famoso "rouba mas faz" de São Paulo, que ocupou o governo do estado por três vezes entre as décadas de 1930 e 1960.
Numa passagem, nos anos 40, o estado estava quebrado (novidade), e Adhemar dobrou a alíquota do IVC (antecessor do ICMS) numa canetada. Foi de 1,5% para 3%. E naquela época já existia polícia, bombeiro, hospital público, escola pública, funcionário público, etc.
Atualmente a alíquota do ICMS está em 18%, e o dinheiro continua não sendo suficiente para as "necessidades" do estado.
Se existir Brasil daqui 50 anos, talvez algum blogueiro escreva saudoso sobre a época em que a alíquota do ICMS era "só" 18%. Em seu tempo já terá ultrapassado os 50%, e seguirá sendo insuficiente para os gastos públicos.
Numa passagem, nos anos 40, o estado estava quebrado (novidade), e Adhemar dobrou a alíquota do IVC (antecessor do ICMS) numa canetada. Foi de 1,5% para 3%. E naquela época já existia polícia, bombeiro, hospital público, escola pública, funcionário público, etc.
Atualmente a alíquota do ICMS está em 18%, e o dinheiro continua não sendo suficiente para as "necessidades" do estado.
Se existir Brasil daqui 50 anos, talvez algum blogueiro escreva saudoso sobre a época em que a alíquota do ICMS era "só" 18%. Em seu tempo já terá ultrapassado os 50%, e seguirá sendo insuficiente para os gastos públicos.
A queda do império
Na escola sempre me interessei pela história do império romano. E a história terminava com a invasão dos bárbaros. Minha cabeça de criança e adolescente não entendia como uma potência daquela magnitude podia ter sido simplesmente invadida e dominada por bárbaros.
Hoje eu entendo, o império romano primeiro ruiu por dentro, apodreceu sobre seus próprios pés, e quando os bárbaros chegaram, foi só tomar. A destruição já estava feita.
Quis o destino que eu, que sou um fã ardoroso dos Estados Unidos, estivesse vivo para presenciar os passos que aquela nação dá para ruir por dentro, para apodrecer sobre seus próprios pés. Quando os bárbaros chegarem, será só tomar. A destruição já estará feita.
Se existir civilização humana daqui uns mil anos, crianças e adolescentes estudarão nas escolas a história da queda do "império" americano, e provavelmente ficarão com a mesma curiosidade que eu - como uma potência daquela magnitude pôde ter sido invadida e dominada por bárbaros?
Eu estive na Universidade do Kansas em abril do ano passado, nos primeiros dias da primavera no hemisfério norte. Estava muito frio, eu estava com casaco grosso, uruguaio. O que mais me chamou a atenção no campus foi observar que o traje padrão das meninas universitárias para ir para a aula era o seguinte - casaco e micro short. Naquele frio, as meninas se protegiam da cintura para cima, e não tinham praticamente nada da cintura para baixo. Podem me chamar de quadrado, retrógrado, preconceituoso, mas na minha cabeça micro short não é roupa para frequentar os bancos universitários.
Pois bem, no post abaixo verificamos que os universitários americanos, com seus cérebros inteiramente lavados por seus professores socialistas, agora gritam "Allahu Akbar". Fico imaginando o que acontecerá com as meninas de micro short quando os bárbaros chegarem.
Hoje eu entendo, o império romano primeiro ruiu por dentro, apodreceu sobre seus próprios pés, e quando os bárbaros chegaram, foi só tomar. A destruição já estava feita.
Quis o destino que eu, que sou um fã ardoroso dos Estados Unidos, estivesse vivo para presenciar os passos que aquela nação dá para ruir por dentro, para apodrecer sobre seus próprios pés. Quando os bárbaros chegarem, será só tomar. A destruição já estará feita.
Se existir civilização humana daqui uns mil anos, crianças e adolescentes estudarão nas escolas a história da queda do "império" americano, e provavelmente ficarão com a mesma curiosidade que eu - como uma potência daquela magnitude pôde ter sido invadida e dominada por bárbaros?
Eu estive na Universidade do Kansas em abril do ano passado, nos primeiros dias da primavera no hemisfério norte. Estava muito frio, eu estava com casaco grosso, uruguaio. O que mais me chamou a atenção no campus foi observar que o traje padrão das meninas universitárias para ir para a aula era o seguinte - casaco e micro short. Naquele frio, as meninas se protegiam da cintura para cima, e não tinham praticamente nada da cintura para baixo. Podem me chamar de quadrado, retrógrado, preconceituoso, mas na minha cabeça micro short não é roupa para frequentar os bancos universitários.
Pois bem, no post abaixo verificamos que os universitários americanos, com seus cérebros inteiramente lavados por seus professores socialistas, agora gritam "Allahu Akbar". Fico imaginando o que acontecerá com as meninas de micro short quando os bárbaros chegarem.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Estados Unidos, país em extinção
Estudantes da Universidade da Califórnia põem para correr um grupo de estudantes judeus e de simpatizantes de Israel. Enquanto isso, gritam "Allahu Akbar".
http://www.foxnews.com/us/2015/02/03/pro-palestinian-students-heckle-cal-davis-opponents-with-cries-allahu-akbar/
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