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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Não tem dinheiro que chegue

Estou lendo uma biografia de Adhemar de Barros, o famoso "rouba mas faz" de São Paulo, que ocupou o governo do estado por três vezes entre as décadas de 1930 e 1960.

Numa passagem, nos anos 40, o estado estava quebrado (novidade), e Adhemar dobrou a alíquota do IVC (antecessor do ICMS) numa canetada. Foi de 1,5% para 3%. E naquela época já existia polícia, bombeiro, hospital público, escola pública, funcionário público, etc.

Atualmente a alíquota do ICMS está em 18%,  e o dinheiro continua não sendo suficiente para as "necessidades" do estado.

Se existir Brasil daqui 50 anos, talvez algum blogueiro escreva saudoso sobre a época em que a alíquota do ICMS era "só" 18%. Em seu tempo já terá ultrapassado os 50%, e seguirá sendo insuficiente para os gastos públicos.

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