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sábado, 9 de junho de 2012

Matemática perversa

Se fosse solicitado um plano para uma mente criminosa, dificilmente esta mente criminosa conseguiria conceber algo tão perverso quanto o estado brasileiro. O que atende pelo nome de "estado brasileiro" é uma organização que arranca o sangue o o couro da parcela da população que trabalha. O butim é repartido da seguinte forma: a) uma parte vai para manter os miseráveis na miséria, mas votando no partido certo; b) uma parte vai para os artistas falarem bem do governo; c) uma boa parte vai para a companheirada; d) uma outra boa parte vai para os empresários amigos da côrte; e) uma parte vai para aliciar sindicatos, movimentos estudantis e sociais, e f) uma boa parte fica com a nobreza da república, que são os funcionários públicos. Tomemos por exemplo o caso do meu avô. É funcionário público aposentado desde 1979 e recebe R$26 mil por mês. Como são 13 salários por ano, seus 33 anos de aposentadoria já custaram, em valores atuais, cerca de R$11.150.000 aos cofres públicos. Quem pagou? Eu, o leitor, e todos os que são esfolados pela carga tributária. Considerando que antes de se aposentar meu avô trabalhou 30 anos no serviço público, e que sua atual esposa é mais jovem e deverá viver uns 20 anos a mais que ele (recebendo a pensão), ao final ele terá custado para a população a bagatela de R$28.000.000. Ele e a torcida do Corinthians, uma vez que os funcionários públicos são milhões. Não é perverso?

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