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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Ativismo progressista invade a Veja

Os três parágrafos abaixo foram extraídos de uma "notícia" que está na Veja.com:

"O registro dos casos de violência por homofobia atendidos na rede pública de saúde será obrigatório. A estratégia será posta em prática em agosto em Goiás, Minas e Rio Grande do Sul e, em janeiro, passará a valer em todo o país, de acordo com o Ministério da Saúde. A medida foi anunciada após a divulgação do Relatório sobre Violência Homofóbica, que mostra que o número de vítimas por esse tipo de agressão triplicou no ano passado, de 2011 para 2012.

Em 2012, as denúncias mais comuns foram, pela ordem: violência psicológica, discriminação e violência física. Ao contrário do que aconteceu em 2011, quando a maior parte das denúncias (41,9%) partiu das próprias vítimas, no ano passado, em mais de 71% dos casos, os denunciantes sequer conheciam as pessoas agredidas.

Pessoas do sexo masculino, entre 15 e 29 anos (61,6%), são as que mais sofreram alguma forma de violência homofóbica, segundo o relatório, e 60% dos homens agredidos se declararam gays. O relatório não discriminou o sexo dos agressores, mas mais da metade deles conhecia a vítima. "

Comento:

Justiça seja feita, a "notícia" não é originária da Veja mas, sim, do Estadão. A Veja.com apenas transcreveu. O Estadão, assim como George Soros, se transformou em irradiador de progressismo.

Eu sublinhei algumas partes para fazer alguns questionamentos:

- No primeiro parágrafo há a informação de que o número de vítimas de agressão por homofobia triplicou na comparação de 2012 com 2011. Lendo o texto, contudo, fica claro que o que triplicou foi, na verdade, o número de denúncias de agressão por homofobia. Pode ser que o número de casos de agressão por homofobia (que é desconhecido) tenha diminuuído, permanecido estável, ou até crescido, mas não há nenhum dado para afirmar, como afirma, que o número de casos/vítimas triplicou. O número de denúncias, sim, triplicou.

- Se em mais de 71% dos casos os denunciantes sequer conheciam as vítimas, como dispunham de tanta informação sobre o caso para concluir que eram agressões por homofobia?

- Se, segundo o relatório, 60% dos homens agredidos se declaram homossexuais presume-se que os restantes 40% são ... heterossexuais. Se são heterossexuais, como podem ser vítimas de homofobia?

- Se mais da metade dos agressores conhecia a vítima, não é possível que as agressões não sejam por homofobia mas, sim, por desentendimentos familiares, dívidas, brigas de vizinhos, etc? Como os 71% de denunciantes, que nem conheciam as vítimas, concluíaram que era agressão por homofobia?


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