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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Do Reinaldo Azevedo

Em 2012 e início de 2013, os petistas ainda viviam o auge de seus delírios de poder, embora a economia já tivesse aberto o bico fazia tempo, e os “companheiros” deixavam claro que o alvo da vez era o PMDB. Como davam o PSDB como liquidado, teria chegado a hora de quebrar as pernas do principal aliado. Já tratei desse assunto aqui. Gilberto Carvalho queria o PT enfrentando até os evangélicos em nome da conquista da hegemonia na chamada Classe C.
O PT não conseguiu, politicamente, fraturar a espinha do PMDB. Ao contrário: começou a perder os embates para o seu principal aliado. Se a política não conseguiu, que entre em campo, então, a polícia. Não! Não estou dizendo que a Lava Jato foi uma operação orquestrada pela PF e pelo MP com o objetivo de pegar peemedebistas. Se eu achasse, diria.
Mas estou dizendo, sim, que, na gestão da operação, por alguma estranha razão — ou nem tão estranha —, poupam-se o governo federal, a atual mandatária e o ex-mandatário, e se passa adiante a impressão de que um estado ético, com um governo idem — verdadeiramente incorruptível — foi vítima de homens maus, sejam eles empreiteiros ou políticos.

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