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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Do Rodrigo Constantino

Comparar Kennedy a Obama é constatar o quão mais radical se tornou a esquerda no país, a ponto de um senador efetivamente socialista, Bernie Sanders, disputar com cerca de 30% de apoio as prévias do Partido Democrata. O líder socialista Norman M. Thomas disse, num discurso de 1948: “O povo americano nunca vai adotar conscientemente o socialismo, mas sob o nome de ‘liberalismo’, adotará cada fragmento do programa socialista até que um dia a América será uma nação socialista sem saber o que aconteceu”.
Com Obama, sua profecia ficou mais perto de se concretizar. Kennedy, se concorresse hoje, seria acusado de “reacionário” ou até mesmo de “fascista” por uma esquerda cada vez mais radical, desconectada com os principais valores que fizeram da América a nação que é. Kennedy respeitava e admirava o legado dos “pais fundadores”, citando com reverência Thomas Jefferson. Hoje o presidente americano repete que não há nada de excepcional em seu país, e que deseja mudar a nação em sua essência.
Se Kennedy estivesse vivo, provavelmente torceria para que algum conservador do Partido Republicano vencesse em 2016, quando tanta coisa está em jogo para o futuro da nação. 

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