Alckmin é um fenômeno a ser estudado.
Me parece ser um razoável administrador público. Também parece ser razoavelmente honesto (dentro do que a política permite de honestidade). E, penso, todas as vezes que se candidatar ao governo de São Paulo será eleito.
Em relação à prefeitura de São Paulo, contudo, já disputou duas eleições e em nenhuma delas chegou ao segundo turno.
Em âmbito nacional, teve o fiasco de 2006. Perdeu para Lula no auge do mensalão, teve menos votos no segundo turno do que teve no primeiro, e andou trajando uma jaqueta ridícula cheia de nomes de estatais.
Como governador de São Paulo, vivia a dizer que Dilma era uma grande presidente.
Dele nunca ouvimos uma afirmação brilhante, uma fala interessante, uma ideia original. Parece sempre teorizar sobre o nada. Se possui cultura, nunca demonstra. Parece não ter idéias. Não tem appeal eleitoral, não é marqueteiro. Não tem carisma. Não fala bem, não empolga. Enfim, pela lógica deveria ser um secretário, ou um ministro, mas nunca um candidato majoritário. Mesmo assim, o interior de São Paulo o adora.
E acaba aí. Alckmin tem tanta chance de ser eleito presidente, quanto eu tenho de ser contratado pelo Barcelona para substituir Neymar. Mas parece que ele não percebe isto. E ninguém próximo tem coragem de lhe avisar. Ao insistir na sua candidatura, pode tirar da corrida aquele que parece ser o único candidato com chances de derrotar Lula e salvar o Brasil (mais uma vez) do bolivarianismo.
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
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