Ficamos sabendo que a reforma trabalhista era de mentirinha. O imposto sindical foi extinto, mas ... não foi. É que o governo teria proposto fazer uma medida provisória para amenizar o impacto do fim do imposto.
Segundo a análise do Reinaldo Azevedo, o que está sendo discutido (para a tal MP) teria a possibilidade de inclusive aumentar o percentual do imposto sindical, em relação ao que já é confiscado atualmente.
Reinaldo tem uma outra proposta - que a tal MP transforme o fim do imposto sindical em algo paulatino. Fica igual no ano que vem, cai 50% em 2019, depois a 33% em 2020, 25% em 2021, e assim por diante, até zerar.
Bem, isso não vai funcionar, e imagino que o próprio Reinaldo sabe disso. Não vai funcionar porquê em outubro de 2018 tem eleição. E os candidatos serão pressionados pelas centrais sindicais para que, uma vez eleito um deles. interrompa o processo de redução então em vigor.
Se a lei ficar como está hoje, não haverá imposto sindical em março de 2019. Zero. E eu duvido que um presidente eleito tenha coragem de recriá-lo, pois todo o trabalhador perceberia que estaria voltando a pagar algo que já não estava pagando. E isto geraria indignação.
Pela proposta do Reinaldo, contudo, em 2018 o imposto sindical ainda seria 100%. Aí em janeiro de 2019 o novo presidente assume, e simplesmente interrompe o processo de redução. Ou seja, o que já estava em 100%, permanece em ... 100%. E sindicalistas e políticos ficam felizes. E o povo segue pagando a conta da festa, sem sequer perceber que foi enganado.
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
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