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terça-feira, 24 de março de 2020

A história se repetindo


Eu estou cometendo um crime, o crime de estar no escritório, tentando manter a empresa viva, tentando sobreviver economicamente aos incapazes que comandam esta nação em todos os níveis. Mas mesmo que eu estivesse trabalhando de casa, eu estaria cometendo um crime. Afinal, o decreto emitido pelo incapaz que governa o meu estado não determinou que atividades fossem executadas de casa, determinou que os serviços fossem suspensos.

Em dezembro eu li um excelente livro chamado We were the lucky ones, que narra a vida de uma família de judeus poloneses durante a segunda guerra mundial. Longos capítulos retratam o desafio que era viver na clandestinidade (se fossem descobertos iriam para campos de concentração). Capítulos também descrevem o desafio que era se deslocar dentro das cidades, ou viajar de uma cidade a outra (para ver se um parente ainda estava vivo) na clandestinidade, tendo que usar documentos falsos, andar por esgotos, viajar por florestas, mergulhar em rios gelados, etc.

Pois bem, meros 3 meses após a leitura deste livro estamos na iminência de experimentar algo parecido. Assim que o governador incapaz determinar bloqueios policiais nas ruas da cidade para garantir o cumprimento do seu decreto, redes de clandestinidade serão criadas para permitir que as pessoas de desloquem.



Um comentário:

  1. Twitter Leandro Ruschel:
    "Algo não está fazendo sentido.
    Estão soltando presos por conta da epidemia e ameaçando prender pessoas que não respeitam a quarentena.
    Vão prender e soltar?"

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