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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Do Flavio Gordon, na Gazeta do Povo

Mas foi a fala de um típico representante de nossa valetudinária intelligentsia – o deputado Jean Wyllys, do PSOL – que acabou sintetizando o presente Zeitgeist.
Entrevistado pelo jornalista Murilo Ribeiro no programa Chega Junto, no YouTube, o deputado tratou basicamente das famigeradas “notícias falsas”. Segundo ele, as pessoas mais predispostas a espalhá-las são aquelas que, ao contrário dele, um autoproclamado “progressista”, não têm discernimento o bastante para desfrutar dos meios de democratização da informação. O deputado referiu-se particularmente a “essas senhoras que estão entrando agora nos grupos de WhatsApp, que estão entrando agora no Facebook, mães, tias…” E, como as palavras “mães” e “tias” houvessem revolvido algo obscuro no recôndito de seu espírito, interrompeu a frase para um decreto categórico: “Eu digo que os grupos de família no WhatsApp são a grande ameaça à democracia”. Compreende-se: é no seio da família que circulam ainda livremente os valores e costumes que ativistas de extrema-esquerda como Jean Wyllys, cujo controle hegemônico das instituições de ensino e cultura vem de longa data, ainda não conseguiram pôr sob o seu jugo.

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