quarta-feira, 8 de agosto de 2018
Do Flavio Gordon
Os defensores da legalização do aborto deveriam ser mais sinceros e parar de falar em direitos humanos, ou direitos "reprodutivos" (quanta ironia!) das mulheres. O que está em jogo na retórica abortista não é "direito" algum, mas o exercício de poder, a imposição da vontade do mais forte (o humano já nascido) sobre a do mais fraco (o humano não-nascido). É pura lei da selva. Adornar essa lógica com o vocabulário do direito (o "direito a interromper a gravidez", por exemplo) é uma das coisas mais cínicas que pode haver, pois significa esquecer que os direitos pessoais são relativos, nunca absolutos. Orientam-se e limitam-se por outros direitos pessoais.
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