Tenho visto diversas pessoas, até bem ponderadas, dizerem que contratar parentes de milicianos "não é correto".
Mas o que querem dizer esses analistas?
Que o fato de alguém ser criminoso deve estigmatizar todos os seus parentes, a ponto de "não ser correto" que alguém os contrate, ou seja, a ponto de não poderem sequer trabalhar?
Não diz o direito penal que a pena não pode ultrapassar a pessoa do condenado?
Muitos desses mesmos analistas defendem ser uma imoralidade a mesada que o governo paga para os parentes dos presos. Eu também acho que é. Mas se, segundo esses mesmos analistas, "não é correto" contratar o parente de um criminoso, como então viveriam os parentes dos presos se perdessem a mesada estatal?
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
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