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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Do Olavo de Carvalho

“Praticamente nada do que se ouve de altos funcionários da Casa Branca se publica nos principais jornais e canais de TV sem ser antes aprovado, alterado ou totalmente reescrito por homens de confiança do presidente. Pior: o encarregado da censura não é sequer um órgão do governo – é o escritório da campanha eleitoral de Obama, em Chicago.


Que esse controle existia desde as eleições de 2008, era algo que se podia perceber pelo conteúdo uniforme, escandalosamente seletivo, do noticiário, onde nem uma linha que pudesse arranhar a reputação de Barack Hussein Obama era admitida. O que não se conhecia eram os mecanismos, os canais por onde a censura se exercia.

A confissão de Peters decifrou o enigma: a central de propaganda obamista tem autoridade total para decidir o que o público americano pode ou não pode saber. Peters admite que não só os repórteres do próprio NYT, mas quase todos os jornalistas incumbidos de cobrir os assuntos da presidência concordam com essa imposição, uns por genuína cumplicidade, outros por medo de perder as fontes ou mesmo de ter seu acesso barrado nos órgãos da administração federal.

Como é notório que a presidência Obama tem estimulado por todos os meios a ascensão de forças anti-americanas ao poder no Oriente Médio, compreende-se que investigações a respeito também ocupem um lugar de destaque na lista dos assuntos a evitar. Dias atrás, quatro deputados, entre os quais a republicana Michele Bachmann, pediram aos encarregados da segurança interna do Departamento de Estado que investigassem uma das principais assessoras de Hillary Clinton, Huma Abedin, cuja família tem, comprovadamente, ligações íntimas com a Fraternidade Islâmica e até com o Hamas.

Imediatamente a grande mídia e o exército inteiro dos idiotas úteis, a começar pelo príncipe deles, John McCain, responderam como se a boa imagem da Sra. Abedin estivesse acima de quaisquer considerações de segurança nacional. Onde já se viu, disseram, levantar suspeitas contra uma pessoa tão distinta? Não haveria motivações racistas na mente satânica da deputada Bachmann?

A liberdade de imprensa, enfim, desapareceu nas camadas superiores do país que a ensinou ao resto do mundo. Só subsiste no rádio, na internet e em alguns jornais e revistas regionais.”

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