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sábado, 18 de agosto de 2012

Do Rodrigo Constantino



"A esquerda em geral e o PT em particular são mestres no uso de eufemismos para obliterar conceitos ou monopolizar fins nobres. A cartilha politicamente correta deles tenta sempre manipular as palavras em seu favor. É assim que seus crimes viram “malfeitos”, enquanto o dos outros é “roubalheira”. Eles tentam até suprimir da imprensa o termo “mensalão”. Há vários exemplos.


O “pacifista” é aquele que monopoliza o fim nobre da paz, independentemente do meio necessário para tanto. “Justiça social” vira uma meta vaga e ambígua que justifica todo tipo de injustiça contra indivíduos e suas propriedades. O “ambientalista” (leia-se “melancia”) é o único preocupado com o meio-ambiente. Setor “estratégico” vira sinônimo de necessidade de controle estatal, e quem defende a gestão privada vira um “entreguista”.

As favelas viram “comunidades”, as empregadas domésticas viram “secretárias do lar”, os negros e pardos viram “afro-descendentes”. Enquanto isso, o defensor de menos estado e valores tradicionais vira um “ultraconservador”. Não dá para negar que a esquerda sabe usar e abusar das palavras em sua propaganda enganosa como ninguém. São mestres nessa arte.

E por isso tanta preocupação agora com a pecha de “privatistas”. Eles passaram décadas demonizando a privatização, como se fosse o mesmo que um crime hediondo. E eis que, uma vez no poder, a realidade se impõe e a necessidade os obriga a privatizar! A palavra assusta e, desesperados, eles tentam a todo custo se proteger dela. É “concessão”. É “parceria”. "

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