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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Palerma, II

Osmar Serraglio demonstrou, à época do Mensalão, que é um palerma.

Sete anos após os fatos, resolveu falar. Imagine se ele agisse assim na sua vida pessoal ... chegaria com sete anos de atraso ao aniversário dos filhos, à consulta médica, às provas da faculade...

Conforme pode ser visto na notícia abaixo, da Veja.com, já partiu a ordem para que ele cale a boca. Vai calar e garantir o seu lugar de palerma na história do país?

"Nesta quarta-feira, primeiro dia de trabalho depois das férias parlamentares, os deputados Arlindo Chinaglia e Jilmar Tatto, líderes do governo e do PT na Câmara, respectivamente, procuraram a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para reclamar do aliado.


A conversa foi sobre a substituição do vice-líder. A portas fechadas, no gabinete de Ideli no Palácio do Planalto, o comentário revelava a irritação. A queixa não chegou a Dilma, segundo seus auxiliares, mas o PMDB do vice-presidente Michel Temer foi acionado e enquadrou Serraglio. Líderes peemedebistas telefonaram para o deputado e determinaram que ele pare de falar sobre as investigações do mensalão.
Ideli teria ficado furiosa com o trecho da entrevista no qual Serraglio vinculou o nome dela à blindagem de José Dirceu, hoje o principal réu do mensalão. "A tropa de choque que dificultava a evolução da investigação era formada por (Carlos Augusto) Abicalil, (Jorge) Bittar e Ideli (Salvatti), que era senadora à época", disse o ex-relator da CPI na entrevista.
Serraglio afirmou que o PT barrava qualquer iniciativa da comissão para proteger Dirceu. "Faltou muita coisa. Muito do que eles ficam batendo agora que ‘não tá provado isso, não tá provado aquilo’ é porque a gente estava amarrado, não tínhamos liberdade", disse. "Hoje, por exemplo, o Dirceu fala que não tem nada a ver com isso. Poderíamos ter feito provas muito mais contundentes em relação à evidente ascendência que ele tinha"."



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