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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Do Ricardo Setti

Alguém aí viu a presidente Dilma inaugurar, em vez de estádios de futebol construídos pela iniciativa privada ou por governos estaduais — como o Mineirão, tocado por um governo tucano e por um consórcio de empresas –, uma grande rodovia duplicada, uma ferrovia, uma hidrelétrica?

Alguém aí consegue citar de memória uma grande obra do PAC que tenha saído do papel?

Onde está a revolução aeroportuária prometida, agora, que falta menos de um ano para a Copa do Mundo?

Vocês já se esqueceram do tamanho das filas de caminhões tentando, desesperadamente, embarcar safras de grãos brasileiros nos portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR)?

Quem não se lembra de que, enquanto a cada dia aumenta a velocidade com que se formam blocos como a Aliança do Pacífico (Chile, Peru, Colômbia e México), os Estados Unidos firmam acordos comerciais com dezenas de países e, agora, negociam uma gigantesca área de livre comércio com a União Europeia, nós continuamos presos ao cada vez mais bolivariano Mercosul, que só conseguiu até agora assinar acordos com Israel e o Egito?

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