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domingo, 30 de março de 2014

Eles não toleram a civilização


Ontem teve protesto violento nas ruas de Barcelona. A esquerda se apropria de qualquer causa, do separatismo à ecologia, do homossexualismo à defesa do “pacifismo” do Islã.
Como sempre, a manifestação era composta basicamente por jovens, dispostos a quebrar tudo que várias gerações antes deles trabalharam duro para construir.

Fico pensando se há alguma esperança para a humanidade, e tendo a concluir que não.
O homem saiu das cavernas, sem nada a não ser seu cérebro. E com sua inteligência e seu trabalho construiu algumas sociedades tão desenvolvidas e prósperas que seus antepassados não seriam sequer capazes de imaginar como algo divino. Pois é justamente nessas sociedades que representam o ápice das conquistas humanas até aqui que o discurso radical é produzido e se manifesta com força.

Como exemplos para a humanidade são oferecidos os grupos humanos que pouco avançaram na escala da civilização, aquelas sociedades em que o maior desafio de cada dia ainda é encontrar o que comer para se manter vivo.
Se você é um empresário americano ou um rico executivo europeu, que trabalha e produz riqueza, e vive com o conforto que seu trabalho lhe permite, você é um lixo, um verme, o alvo a ser exterminado. Já se você é um índio da Amazônia, ou um nativo de uma tribo no interior da áfrica, você é o exemplo a ser seguido. E é provável que os filhos do empresário e do executivo citados anteriormente, concordem com isso. E estejam pelas ruas do mundo contribuindo com seus músculos para “quebrar tudo”. Sem abrir mão do carro, do computador e do celular, claro.

Onde se criou prosperidade, surge o discurso da “injustiça social”. Para eles, “justiça social” é todo mundo vivendo no mesmo padrão de miséria.
A natureza não tolera o fracasso. Se um animal está fraco para caçar, ele morre. Só o melhor sobrevive. Como a natureza não age diferentemente para com os humanos, é possível prever que está condenada à morte uma civilização que cada vez mais exalta o atraso e se envergonha do progresso.

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