Assisti ontem, na internet, um vídeo de um programa do SBT dos anos 90 chamado Tele Sisan (quem quiser ver, basta procurar no Google).
Nele uma moça anunciava um "super" produto, e na sequência Emilio Surita se estendia por constrangedores 6 minutos tentando convencer o espectador sobre o espetáculo que era o produto, e como era imprescindível na sua vida. O produto, pasmem, era um porta papel higiênico com rádio am/fm. Numa certa altura, Emilio dizia: "Um amigo meu inovou e instalou o dele no quarto, assim ele ouve música e sempre tem papel à disposição". Noutra parte ele pergunta para uma moça da platéia se ela ouve música no banheiro, e ela responde "ovo". E o produto custava a "bagatela" de R$49,90, que era quase o valor do salário mínimo à época.
Este caso ilustra à perfeição o seguinte - as celebridades da mídia topam tudo por dinheiro. Em troca de grana eles estão dispostos a dizer que qualquer porcaria é maravilhosa e imprescindível na sua vida. Contudo, quando essas mesmas celebridades opinam sobre política ou costumes, são percebidas pelo população como sábios, filósofos, oráculos.
quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
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