Na verdade o cidadão moderno desejaria chutar todas as suas responsabilidades para o Estado: ele não quer proteger sua casa, mas ser protegido pela polícia; não quer educar-se para educar seus filhos, mas quer entregá-los a técnicos que os transformarão em robôs politicamente corretos; não quer decidir o que come, o que bebe, o que fuma ou deixa de fumar, quer que a burocracia médica lhe imponha a receita pronta; não quer crescer, ter consciência, ser livre e responsável, quer um pai estatal que o carregue no colo e contra o qual ele ainda possa fazer birra, batendo o pezinho na defesa dos seus "direitos". O Estado sorri, porque sabe que quanto mais direitos concede a esse cretino, mais leis são promulgadas, mais funcionários são contratados para aplicá-las, mais repartições burocráticas são criadas, mais impostos são criados para alimnetá-las e, enfim, menor é a margem de liberdade de milhões de idiotas carregadinhos de direitos.
Essa civilização já se julgou a si mesma: constituída de moleques egoístas e covardes, ela não é capaz de se defender. Ao primeiro safanão mais forte, vindo dos comunistas, dos radicais islâmicos ou dos autonomeados governantes do mundo, ela se põe de joelhos abjurando lealdades milenares e prontificando-se a transformar-se no que o novo patrão deseje.
domingo, 20 de outubro de 2019
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