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sexta-feira, 27 de abril de 2012

O revolucionário

Celso Mello integra o STF desde a década de 1980, época em que o país vivia um ambiente institucional infinitamente superior ao atual. Por mais de 20 anos Celso Mello teve que disfarçar sua vocação revolucionária e fingir que estava no STF para julgar de acordo com e Lei. Quem acompanhava sua atuação não desconfiava que sob sua toga se escondia uma alma de Che Guevara, um defensor da "justiça social", das cotas e da marcha da maconha. Imagino seu sofrimento pessoal. O que contou a favor de Celso Mello foi sua idade. Nomeado jovem para o STF, pôde acompanhar a decomposição institucional do país, até chegar o momento em que se sentiu confiortável para rasgar a fantasia e apresentar ao mundo o "progressista" que se escondia sob aquela toga. Talvez outros "progressistas" revolucionários tenham ficado pelo caminho, tolhidos pela aposentadoria compulsória. Mas o jovem Celso Mello chegou lá. E para um revolucionário, assim como para um psicopata, o passo a mais dado hoje já não o satisfará amanhã, é preciso sempre "avançar", sempre ir um pouco mais além, sempre ousar mais. Peguem suas pipocas e se preparem para assistir ao circo de horrores em que se transformou o STF.

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