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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Fora do jogo

Nos regimes socialistas as populações são condenadas a viver permanentemente na miséria. A única remota possibilidade de sair da miséria é ascender na hierarquia do partido governante. Mas tirando o caso dos regimes socialistas, no resto do mundo vigora a mobilidade social, ou seja, a todo o momento há pessoas enriquecendo e pessoas empobrecendo, pessoas subindo e pessoas descendo.

O mesmo ocorre com as nações, só que em intervalos de tempo mais longos. Os maiores impérios da história da humanidade, que pareciam eternos, sempre acabaram ruindo sobre suas próprias pernas, enquanto outras regiões ascendiam. No últimos séculos vivemos um período de predominância do ocidente. Infelizmente para nós que estamos vivos, estamos testemunhando o momento em que a gangorra começa a se movimentar, e o ocidente começa a descer para que outros subam e assumam a posição predominante. A dúvida, neste momento, é apenas a velocidade na qual o ocidente irá se esfacelar.

Contudo, parece que existem duas regiões do planeta condenadas a não participar do jogo de sobe e desce, a África e a América do Sul.

Na América do Sul o primeiro país que ousou tentar sair da pobreza foi a Argentina, no começo do século XX. Aí veio Perón para recolocar as coisas em seu devido lugar, acabou com a festa e condenou o país à pobreza eterna. E pelo seu feito é reverenciado pelo povo argentino.

O segundo, e único, país que tentou romper o cerco desta epécie de condenação à pobreza foi o Chile. E os chilenos estavam quase lá, próximos de ingressar no grupo de países desenvolvidos. Mas eis que aí está Michele Bachelet, favoritíssima a ser a nova presidente do país, com apoio entusiástico da população e de Lula (que está lá), fazendo promessas de campanha que, se cumpridas, colocarão o Chile no rumo do bolivarianismo, como seus vizinhos. O maior apoio de Bachelet vem dos jovens.

Aliás, uma forma de viver a vida cometendo menos erros seria sempre ouvir os jovens, e fazer o contrário. Mas por razões de marketing, consumo e, também, esquerdismo, os jovens do ocidente foram transformados em oráculos de sabedoria...

Enfim, o Chile era meu último fio de esperança no nosso continente. E a esperança acabou. O destino da América do Sul é ser eternamente um mero espectador no jogo mundial de nações.

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