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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Advogados e racismo

Li que a torcedora do Grêmio que gritou ofensas para o jogador Aranha perdeu seu emprego, teve sua casa apedrejada, e foi obrigada a fujir de Porto Alegre junto com sua família.

À noite vi num noticiário que ela estava com dificuldade de encontrar advogado para defendê-la, os consultados não aceitaram a causa.

Fiquei pensando: nunca falta advogado para defender pai que mata filho, mensaleiro, estuprador, traficante ou terrorista italiano.

Fiquei pensando também - todo o domingo o apresentador Faustão faz observações racistas em relação às loiras, mas não perde o emprego, não tem sua casa apedrejada, nem precisa fugir de São Paulo junto com sua família.

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