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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Do Augusto Nunes

Na entrevista ao Jornal Nacional de 18 de agosto, Dilma Rousseff recitou a mentira que permanece pendurada na manchete do Blog do Planalto: com a importação dos 14 mil médicos formados em Cuba, passaram a ser atendidos 50 milhões de brasileiros que nunca tinham visto um doutor de perto. Ou seja, cada jaleco cubano cuida de 3.571 nativos.
Segundo a aritmética presidencial, portanto, basta multiplicar por 3.571 os 400 mil profissionais aqui nascidos e cadastrados nos Conselhos Regionais de Medicina para chegar-se a uma descoberta assombrosa: com pouco mais de 200 milhões de habitantes, o Brasil dispõe de um exército de branco com capacidade para garantir (sem a ajuda dos cubanos) a saúde de 1,4 bilhão de pessoas.
Esse colosso de estetoscópios poderia atender toda a população do continente americano (950 milhões), mais uma Rússia (143 milhões), um Japão (127 milhões) e uma França (66 milhões). Pelas contas do neurônio solitário, o problema da falta de médicos foi tão bem resolvido que surgiu um problema novo: é preciso providenciar mais de 1 bilhão de pacientes.

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