“O senhor realmente pensava que a gente queria que essas leis fossem respeitadas? – indagou o Dr. Ferris. – Nós queremos que sejam desrespeitadas. É melhor o senhor entender direitinho que não somos escoteiros, não vivemos numa época de gestos nobres. Queremos é poder e estamos jogando para valer. Vocês estão jogando de brincadeira, mas nós sabemos como é que se joga o jogo, e é melhor o senhor aprender. É impossível governar homens honestos. O único poder que qualquer governo tem é o de reprimir criminosos. Bem, então, se não temos criminosos o bastante, o jeito é criá-los. E fazer leis que proíbem tanta coisa que se torna impossível viver sem violar alguma. Quem vai querer um país cheio de cidadãos que respeitam as leis? O que se vai ganhar com isso? Mas basta criar leis que não podem ser cumpridas nem ser objetivamente interpretadas, leis que é impossível fazer com que sejam cumpridas a rigor, e pronto! Temos um país repleto de pessoas que violam e lei, e então ‘s só faturar em cima dos culpados. O sistema é esse, Sr. Rearden, são essas as regras do jogo. E, assim que aprendê-las, vai ser muito mais fácil lidar com o senhor.”
“O dia dos barões da indústria terminou! Vocês controlam as fábricas, mas nós controlamos vocês.”
Trechos de uma connversa entre o representante do governo de esquerda e um empresário, nas páginas 111 e 112 do volume II do livro A Revolta de Atlas, escrito por Ayn Rand em 1957.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
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