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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Colorado de luto

O assunto hoje é futebol...

Hoje faz 35 anos que fui ao estádio pela primeira vez na vida para assistir uma partida de futebol. Dia 14 de dezembro de 1975, com 6 anos, eu assisti Inter X Cruzeiro fazendo a final do campeonato brasileiro de futebol.

A segunda metade dos anos 70 foi uma época de alegria constante para a torcida colorada. Pela pouca idade eu não compreendia muito bem aquilo. Comecei a entender melhor na década de 80 ... e o Inter que “encontrei” era bem diferente daquele dos anos 70.

Com o tempo fui percebendo que o Inter era o time do quase.

Final do campeonato brasileiro no nosso estádio, precisando apenas vencer por 1 gol de diferença? Empate e festa do adversário.

Semi-final de Libertadores jogando pelo empate? Vitória do adversário e 75 mil colorados deixando enlutados o estádio (eu entre eles.

Semi-final da Copa do Brasil, com 70 mil colorados apoiando, precisando apenas vencer o Juventude para ir à final? Quatro a zero para a juventude.

Última partida da fase classificatória do brasileirão precisando apenas vencer o rebaixado Bragantino para passar para a fase final? Vitória do Bragantino.

Poderia escrever sobre diversas situações como esta. Mas tantos “quase” me fizeram um torcedor medroso. Sempre acredito que na hora H, na hora decisiva, o Inter vai entregar. Às vezes a gente não entrega e ganha. Mas as vitórias não diminuem a minha condição de medroso.

5.000 colorados viajaram a Abhu Dabi (na média de R$7 mil por cabeça estamos falando de R$35 milhões...). Perguntaram se eu iria. Respondi: “nem que alguém me ofereça a viagem de graça”.

Desta vez o meu medo estava certo. O Inter acaba de ser eliminado do campeonato mundial por um time africano cujo nome não consigo nem pronunciar. É a primeira vez na história do campeonato mundial de futebol que o time sulamericano não vai disputar a final. E tinha que ser com o meu time...

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